sexta-feira, 29 de abril de 2011

CAPITULO II, PARTE 23


- Estão retirando alguém do barco, e parece-me que esta pessoa está com fortes queimaduras. – Sérgio fala assustado.
- Calma pessoal... Isso é apenas o inicio da missão, ainda não chegamos a Colares. – Fala o comandante Miguel.
O barco se aproxima, e para a sete metros de outros barcos que faziam o resgate. Todos estavam curiosos e apreensivos.
- O que aconteceu aqui meu amigo? – Pergunta comandante Miguel a um pescador que encontrava-se na embarcação vizinha.
O pescador usava uma calça muito desgastada e um chapéu de palha, estava sem blusa, expressando um grande medo ao falar.
- Rapaz! A luz atacou de novo. – Pronuncia o pescador.
- Desculpe senhor somos novos aqui, será que você poderia nos explicar melhor. – O comandante Miguel falava com o pescador fingindo não saber de nada.
- É uma luz forte, que sai de um negocio redondo, quando a luz bate na pessoa, a pessoa fica dormente e ai vai perdendo sangue. – Fala o pescador.
- Vimos uma das pessoas que foram atacadas com queimaduras. Pelo visto essa luz também queima. – Questiona Miguel.
- Não senhor, vocês viram errado, ela só tá pálida por falta de sangue, a luz deve ter sugado sangue dela... Égua! Todo dia ele ataca, aqui nós estamo apelidando ele de jupa-jupa, pois ele retira o sangue do povo. – Responde o pescador, com medo e revolta ao mesmo tempo.
- Vejo que alguém precisa de óculos. – Ironicamente comandante Miguel, chama a atenção de Sérgio.
Logo em seguida uma senhora, dos cabelos rebeldes e roupas com estampas floridas sai carregada por outro pescador que a coloca dentro do barco visinho ao da tripulação da missão.
- Senhora, senhora... O que aconteceu? – Pergunta Priscila soltando repentinamente as mãos de Ricardo.
- Minha filha, foi horrível, eu vou embora daqui... É o final dos tempos mesmos, deve ser o castigo de Deus. – A senhora, que foi atacada, fala com muito medo e desespero.
Todos estavam com um nó na garganta e medo em seus íntimos. Agora o grupo da missão sentia o mistério que deveriam solucionar, e ao mesmo tempo sentia tristeza da realidade que população se encontrava.
- Acalme-se senhora... Agora a senhora irá para um posto médico, acalme-se... Vai dar tudo certo.- Priscila conforta a senhora.
Os barcos com as vítimas saem com mais velocidade para o posto médico de Colares, logo em seguida comandante Miguel e sua equipe sai em direção a base. Priscila segura novamente às mãos de Ricardo, expressando a necessidade de sentir-se segura.
A noite estava caindo e poder-se-iam vê cada vez mais próximo as margens de Colares, com uma paisagem de vários pés de açaí ao longe, onde o vendo que estava agitado, movia as folhas.
- Obrigado por não me deixar sozinha nessa missão, obrigado por ter vindo. – Priscila fala em vos baixa, quase sussurrando no ouvido de Ricardo e segurando fortemente suas mãos.
- Não se preocupe, não deixarei nada de ruim acontecer a você. – Ricardo fala olhando para os olhos de Priscila, em meio ao vendo gelado que soprava sobre aquela região.
O barco chegou ao trapiche, toda a equipe desceu em terra firme.
- Em fim em colares! – Fala Claudio respirando fundo o ar gelado.
De repente ao longe várias pessoas aproximam-se com velas e tochas de fogo.
- O que está acontecendo aqui meu Deus, parece que tudo isso é um sonho, e agora o que toda essa gente quer?. – Fala Ricardo sem entender tantos acontecimentos estranhos em tão pouco tempo.
- Pessoal... Creio que eles estão vindos em nossa direção, o que está acontecendo afinal? – Sérgio fala tentando esconder sua ansiedade.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

CAPITULO II, PARTE 22

Foto retirada da internet


- A luz atacou o barco, não sabemos se existe alguém ferido. – Fala o homem, expressando ser muito simples e humilde.
- Mas alguém conseguiu vê essa tal luz? – Comandante Miguel questiona.
- Sim, eu vi, com mais uns dez amigos que estava na beira do rio. A luz saia de um negocio meio redondo, pela distancia não dava para vê direito, pois o foco da luz cobria tudo. Só sei dizer que aquele troço era muito rápido e silencioso. – Ao termino de sua fala o homem afasta-se para beira do rio.
Comandante Miguel não expressava medo ou ansiedade, permanecia frio e calculista, no entanto nos rostos dos demais poder-se-iam perceber o medo e a ansiedade invadindo seus pensamentos.
- Vamos pessoal, pois está entardecendo, devemos ir logo para a área de embarcações, pois o barco que nos levará para Colares deve está quase chegando. – Comandante Miguel fala olhando fixamente para o rio.
Miguel direciona-se aos soldados, chama-os em particular e fica por alguns minutos conversando em voz baixa, quase sussurrando.
- Afinal o que está acontecendo. – Fala Ricardo.
- Acalme-se! Deve está apenas montando alguma estratégia. – Fala Claudio.
- Engraçado uma estratégia sem estarmos participando dela, ou seja, será que não somos confiáveis. - Ricardo fala com desconfiança.
- Pessoal vamos retirar nossos matérias do carro, pois nossa embarcação está nos esperando logo mais a diante. – Pronuncia Miguel.
- Senhor, onde ficaram os carros? – Fala Priscila.
- Não se preocupe Priscila ficaram bem guardados. – Fala Miguel
Todos retiram suas mochilas e matérias de dentro dos carros e direcionam-se para o barco que estava os esperado. Ao aproximarem-se ficaram um pouco assustado, pois o barco era pequeno e tinha com uma cobertura de plástico amarrada com arames.
- Acho que vai fazer muito frio nessa viagem, vou usar minha jaqueta. – Fala Priscila, muito nervosa, retirando uma jaqueta de sua mochila.
- Senhor comandante, e os outros dois soldados? – Questiona Ricardo.
- Os soldados guardaram os carros e irão apenas amanhã para a ilha. – Fala comandante Miguel.
Todos entraram no barco, que aos poucos vai se afastando da beira do rio, e dos curiosos que agora estavam longe, assim como longe estavam os pensamentos de Ricardo.
A noite estava caindo lentamente, não muito longe se encontrava a embarcação que havia sido atacada, os gritos aviam cessado e várias canoas, juntamente com um barco pequeno, dava acessória resgatando alguns feridos.
Comandante Miguel encontrava-se sentado próximo ao condutor do barco, um homem com uma blusa listrada e um chapéu de palha, mas de repente Miguel ergue-se e pede para aproximar a canoa do barco atacado, nesse instante Priscila, que era mais próxima de Ricardo, abraço-o fortemente segurando em suas mãos.
- Me assusto a cada instante. – Priscila fala quase sussurrando no ouvido de Ricardo.
- Acalme-se minha amiga, vai dar tudo certo vamos apenas investigar, além disso, vou te proteger a todo custo. – Ricardo também fala com tom baixo, correspondendo o abraço de Priscila.
- O brigado Ricardo. – Agradece Priscila.
O barco estava quase se aproximando do outro, quando algo estranho foi observado por Sérgio.
- Olhem, pessoal! Olhem! – Ricardo fala apontando seu dedo para a embarcação atacada.
- O que aconteceu Sérgio? – Fala Ricardo muito assustado.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CAPITULO II, PARTE 21

Foto retirada da internet


- Estamos passando na entrada de uma cidade pequena, chamada Vigia, essa cidade é uma das mais belas em cultura aqui do Pará, no entanto não poderemos entrar nela neste momento, pois temos horários para chegar em Colares, a final não queremos chegar atrasados na base. - Fala o motorista.
                           Todos olharam assustados, pois, como ele sabia da missão?
- Não se assustem companheiros, sou um dos envolvidos na missão. Sou o soldado  Manoel. - Enquanto soldado Manoel falava, Ricardo pensava, o quando realmente não conhecia esta operação.
- Vejo que não conheço nem um terço desta missão. - Fala Sérgio.
- Não se preocupe companheiros, todo a corporação da missão será apresentada a todos, juntamente com os planos de pesquisa, mas sou apenas um soldado, as táticas vão girando em torno de vocês. - Dessa vez Manoel fala com mais cautela.
                           A viagem estava tranquila, em meio as paisagens de fazendas, igarapés e grandes árvores.
- Interessante, até o ar dessa região é melhor para se respirar. - Fala Ricardo admirando o meio por onde estava passando.
- Existe uma história contada na região chamada "a lenda da cobra grande", a lenda consiste na crença em uma cobra gigante que habita os rios da redondeza, virando embarcações e assustando os pescadores.
- dizem que existiam duais cobras gêmeas, nascidas de uma índia que morava nessas redondezas, a índia assustada com os filhos cobras jogou-os no rio, com o tempo os mesmos transformaram-se em duas grandes cobras, uma das cobras era fêmea e outra macho, a cobra fêmea era muito mau, virava as embarcações causando grande prejuízo ao pescadores, devi a isso,  a cobra macho travou um duelo e matou sua irmã. - Fala soldado Manoel.
- é uma história difícil de acreditar. - Sérgio fala com ironia.
- Mais difícil de acreditar é essa história das luzes que estão atacando a população dessa região, e ainda assim vem uma missão especial para isso. - Fala o motorista.
- Para chegar em Colares, como trata-se de uma ilha, teremos de atravessar o rio que encontra-se a 500m. - Fala Miguel.
- Que horas tem? - Pergunta Ricardo.
- São 18:00 horas. - Responde Sérgio.
                           Os participantes da missão ao aproximar-se da beira do rio, perceberam um grande tumulto. Todos desceram dos carros e aproximaram-se.
                           Muitos gritos podiam ser ouvidos vindos de uma embarcação que encontrava-se em uma longa distancia no meio do rio.
                           Todos da missão estavam próximos uns dos outros em meio a uma multidão de pessoas, nesse momento comandante Miguel pergunta a um dos curiosos.
- Meu senhor, o que está acontecendo? - Pergunta Comandante Miguel.








segunda-feira, 25 de abril de 2011

CAPITULO II, PARTE 20

Foto retirada da internet
                               

                           Um questionamento invadia e revoltava os pensamentos de Ricardo e Priscila. Porque Ricardo estava rindo tanto?
- Fala de uma vez Ricardo por que tantos risos? – Quanto mais Priscila perguntava mais Ricardo ria.
- Fala Ricardo, desse jeito irá passar mal! – Fala Sérgio.
- Está bem, estou rindo dos dentes da Priscila, estão pretos parece que ela não tem um dente na boca. - Fala Ricardo provocando risos em Sérgio também.
- Engraçadinho, você também está com os dentes pretos. – Priscila fala constrangida.
- Me perdoa Priscila, mas eu não agüentei. – Ricardo fala apertando as mãos da jovem, que aos poucos sede ao pedido de perdão.
                           Comandante Miguel aproxima-se dos jovens juntamente com Claudio.
- Vamos pessoal! Avançamos no horário, devemos chegar ao final da tarde em Colares, começaremos a conhecer e investigar nossa área de trabalho. – Fala comandante Miguel com seriedade e pressa.
                           Todos saem em direção ao carro que levá-los-iam a Colares, ao chegaram próximo do veículo, Ricardo ouve relatos ao longe, enfrente a um pequeno bar.
- As luzes atacaram novamente hoje pela manhã em Colares, - Fala um jovem.
                           Ricardo olhou para os lados e percebeu que seus amigos não ouviram, então em meio ao medo silencia, pensava com ansiedade.
- O que está nos aguardando em Colares? – Refletia Ricardo.
- Próximo destino região do salgado, e nossa parada em Colares. – Comandante Miguel nunca retirava de sua voz uma rigidez assustadora.
                           No carro onde Ricardo estava, encontrava-se Sérgio e Claudio, todos falavam sobre a ótima recepção do povo Paraense.
- Que povo maravilhoso e rico em cultura, as lendas indígenas estão em torno dos alimentos das plantas... – Fala Sérgio expressando conhecer a cultura paraense.
- É interessante Sérgio, você fala como se estivesse vindo ao Pará antes. Você esteve neste estado antes? – Pergunta Ricardo.
- Não! Apenas observei a feira do ver-o-peso. – Fala Sérgio.
                           Os carros passam por Ananindeua, entrando em uma estrada que daria acesso a um povoado chamado São Caetano de Odivelas.
- Nos encontramos na região do salgado. – Fala Sérgio.
                           Ricardo pensava silenciosamente:
- Sérgio fala como se realmente estivesse andado por essas regiões, estou a cada hora mais assustado com o que está sendo escondido nessa missão. – Pensava Ricardo.









 


domingo, 24 de abril de 2011

CAPITULO II, PARTE 19

Foto retirada da internet

                                  Ao aproximarem-se do vero peso, notaram como era belo aquele lugar, pois ao longe perceberam que se tratava de uma construção antiga e muito visitada. Existiam milhares de pessoas caminhando em diversas direções dentro e ao redor daquela grande feira.
                                  Os carros pararam e logo em seguida, desce Ricardo e no outro Priscila imediatamente desce, logo em seguida desceram os outros, dessa forma todos caminharam em direção a feira.
                                  Ao entrarem naquela enorme feira, observaram uma imensidão de variedades alimentícias, medicinais e religiosas. Tudo ali dentro encantava pela variedade, de um lado uma senhora vendia ervas mágicas, do outro lado da feira muitas variedades de peixe eram vendido, também um marisco chamado caranguejo, era muito comprado.
                                  Os vendedores falavam auto oferecendo seu produto, para assim conquistar seu cliente, os membros da missão ficaram encantados com tanta beleza cultural.
                                  Algo chamou a atenção de Ricardo, uma senhora com várias ervas e perfumes naturais.
- Olha, Olha, as ervas pequeno, aproveita que hoje ta tudo barato, você patrão não quer comprar um perfume muito bom pra espantar mal olhado. – A senhora, de uns sessenta anos fala direcionando-se há Ricardo.
                                  Logo atrás Priscila estava observando Ricardo, esse percebendo aproveito se da situação.
- Não senhora, quero um perfume que faça uma mulher muito bonita apaixonar-se por mim. – Fala Ricardo sorrindo.
- Égua! Tu é danado mermo menino, eu tenho um dos bons aqui. – Fala a senhora.
                                  Nesse instante Priscila se aproxima.
-Senhor Ricardo posso saber quem você vai conquistar? – Questiona Priscila.
- Tem certeza que você quer saber? – Fala Ricardo.
- Sim, pode falar - Priscila fala com rigidez na voz, expressado não ter gostado do jovem está a procura de alguém.
- Vou usar para conquistar você! – Fala Ricardo.
                                  Priscila fica sem graça tentando interagir, mas não esperava que Ricardo fosse falar aquilo.
                                  A senhora vendedora observava tudo, e interrompeu logo em seguida.
- Meu filho, você não precisa de perfume, tu já laçou a mulher que tu quer. Vou te dar um perfume que afasta o mal olhado pra vocês dois. – Fala a senhora sorrindo.
- Quanto é senhora? – Pergunta Ricardo.
- Nada não meu filho. É por conta da feira. – Fala a senhora
- Muito obrigado senhora. – Fala os dois jovens.
                                  Ricardo e Priscila Vão conhecer outros lugares da feira, ao sair da parte das ervas encontram-se com Sérgio, bebendo um licor de cor escura.
- Olá, meus amigos estão desbravando a cultura Paraense, muita coisa interessante.
- E o que você está tomando? – Pergunta Ricardo.
- Estou tomando açaí, é um frutinho que nasce em uma palmeira. É de origem indígena, e tem uma lenda sobre ele. Como também existem várias outras lendas sobre quase todos alimentos de origem indígena. Muito legal essa influência dos índios.
- Não apenas dos índios mais também influencias da cultura negra, pois ainda existem vários remanescente de quilombos na região que vamos nos direcionar, região do salgado.
- Interessante. - Fala Ricardo.
- Também quero açaí. – Fala Priscila
Os jovens direcionam-se para uma banca onde vendia açaí, sentam-se em uma das mesas e degustam o açaí.
- É gostoso mesmo esse açaí, muito bom! Fala Priscila.
                                  Der repente Ricardo começa a rir. Chamado a atenção de todos que estavam ao redor da banca.
- Você está louco, Ricardo, porque está rindo assim? – Fala Priscila, desconcertada.
- O que você tem homem de Deus? Para de rir. – Fala Ricardo.








sexta-feira, 22 de abril de 2011

CAPITULO II, PARTE 18





Enquanto o avião aterrissava uma ansiedade surgia no pensamento de Ricardo. Finalmente o avião estava no aeroporto de Belém.
Comandante Miguel sai da cabine, posiciona-se enfrente a todos da missão, olha fixamente em cada passageiro e novamente reverencia a todos.
-Vamos para uma missão secreta, qualquer mérito não será nosso, pois estamos trabalhando em silêncio. Não podemos falar dessa missão para ninguém, nem mesmo a força aérea sabe quem somos nós, eles acreditam que pertencemos ao exército nacional, pois todos nós estaremos disfarçados de soldados.
-Tomem cuidado com quem falam, nessa missão existem muitos olhares suspeitos. E há informações que uma equipe de estudiosos internacional está mandando espiões para investigar o caso, cuidado! eles podem está querendo tirar proveito da situação, queremos apenas acalmar a população.
Vocês são os responsáveis pela inteligência da missão, existem mais dez soldados já localizados em colares em uma base que eles criaram.
-Mais uma coisa, estamos em um estado onde a população é muito acolhedora, esse estado é rico em costumes, em lendas e mitos que remontam a história da influencia indígena e negra em nosso país, por isso sintam-se desde já acolhido. Vamos primeiramente visitar uma feira cheia de variedades culturas chamada ver-peso, logo após nos direcionaremos para a base em colares, onde os ataques são mais intensos. - Fala comandante Miguel, sem expressar um único sorriso.
                                  Aporta do avião se abre, o que podia ser visto era apenas a luz do dia, adentrando o avião, um a um todos foram saindo e descendo a grande escada.
                                  Uma pessoa alta de terno estava recepcionando todos que desciam do avião, e assim foram conduzidos para dois carros. Priscila foi em um carro juntamente com comandante Miguel e Claudio, no outro carro foram Sérgio e Ricardo.




quinta-feira, 21 de abril de 2011

CAPITULO II, PARTE 17

Foto retirada da internet

- Você tem namorada Ricardo? – Pergunta Priscila quase sem voz.
- Não, ainda não, mas vejo que não vai demorar muito tempo para essa minha realidade mudar. – Ricardo fala olhando para os olhos de Priscila.
                                  Nesse momento Priscila, um pouco sem jeito, aperta as mãos de Ricardo suavemente, olhando fixamente em seus olhos.
- Espero que sejamos muito amigos nessa missão confusa e cheia de mistérios. Conto com sua ajuda, através de nossa parceria. – Fala Priscila continuando a olhar para os  olhos de Ricardo.
-Não se preocupe vamos ser grandes amigos, espero que sejamos mais ainda... - Fala Ricardo querendo expressar seu sentimento.
- Como assim mais que amigos? – Pergunta Priscila com uma curiosidade misturada com interesse.
- Nada, deixa pra lá, é loucura. – Ricardo fala e assim os dois encerram o diálogo.
                                  As horas passaram rápido, enquanto Ricardo e a jovem psicóloga conversavam fortalecendo assim seus laços de amizade.
                                  Às três horas da tarde o comandante Miguel sai da cabine do piloto e diz:
- Vamos aterrissar, chegamos a Belém do Pará. - Fala Miguel com  a mesma seriedade da reunião na base secreta.
                                  Logo após entra na cabine, o avião inicia todo o processo de aterrissagem.
- Finalmente estamos em Belém do Pará... - Responde Claudio.









quarta-feira, 20 de abril de 2011

CAPITULO II, PARTE 16

Antes do voo decolar, todas as atenções estavam voltada para o comandante Miguel, nesse contexto, Ricardo não havia percebido que Priscila, por coincidência, estava sentada ao seu lado, ao perceber sua presença Ricardo é tomado por um grande susto, mas consegue disfarçar seu nervosismo.
- Que bom, vamos ser companheiros de voo! – Fala Priscila entusiasmada.
- Legal! Mas vou logo dizendo, falo pelos cotovelos. – Fala Ricardo provocando sorrisos em Priscila.
- Realmente nos parecemos muito nesse ponto, pois eu falo muito também. – Priscila ao falar provoca um grande sorriso em Ricardo, esse sorriso não saiu dos lábios do jovem por um grande período de tempo.
- Você Priscila, onde fez faculdade? – Pergunta Ricardo.
- Fiz faculdade no Rio de Janeiro, logo após terminar a graduação fiz mestrado. – Priscila falava de uma forma tão espontânea que parecia conhecer Ricardo a vários anos.
- Como entrou para força secreta do governo? – Questiona Ricardo.
- Bom! Eu fui a graduada que mais destacou-se na minha turma e no mestrado, ou seja, dentro da minha área sou uma das mais capacitadas, apesar de não me achar tão gabaritada assim, pois existem dentro da minha área de pesquisa, algumas vertentes que ainda quero aprofundar-me. Você, como todos nós estamos aqui porque somos bons no que fazemos, e fomos vigiados, e por que não dizer selecionados por espiões para realizar essa missão?. – Fala Priscila.
- Interessante... Todos nós fomos escolhidos cuidadosamente para estarmos aqui. – Ricardo sorrir olhando fixamente para o rosto de Priscila.
- Não me interprete mal, mas desde o momento que vi você senti necessidade de fazer uma pergunta. – Priscila ao falar expressa um grande nervosismo misturado com ansiedade.
- Pode perguntar, estou pronto a responder. – Ricardo fala tranquilamente.
Priscila fica sem jeito, olha para palma de suas mãos que estavam suando frio, e a cada palavra que ela pronunciava, um sopro de ansiedade era percebido por Ricardo.





terça-feira, 19 de abril de 2011

CAPITULO II, A viagem para Colares - PARTE 15

Foto retirada da internet

        Todos conseguiram com rapidez apresentar o passaporte. Após saírem da fila, foram direcionados à uma sala reservada do aeroporto, ao entrarem na sala sentaram-se em sofás que não eram nada simples, os móveis eram feitos em estilos franceses combinando com um enorme tapeta branco que se estendia por boa parte da sala, as janelas todas de vidros transparentes e uma mesa retangular, que localizava-se no centro da repartição.
-Por que estamos nesta sala? Afinal que horas sairá o voo ?- Questionava Ricardo, com ansiedade.
- Calma Ricardo, tudo deve ocorrer no momento certo, fica calmo que estamos todos juntos nessa missão. – Sérgio conforta Ricardo.
- Não se preocupe, creio que não vai demorar, afinal acabamos de entrar nesta sala, não se preocupe. Posso fazer um pedido a você? – Fala Priscila olhando fixamente os olhos de Ricardo.
-Sim, pode. - Responde Ricardo.
-Vamos fazer essa viagem ser prazerosa e tranquila, afinal a partir do momento que aceitamos essa missão já nos tornamos desbravadores.- Fala Priscila.
        As palavras de Priscila soaram como um tranquilizante aos ouvidos de Ricardo, afinal ele estava falando com uma psicóloga, mas um questionamento surgia ao pensamento de Ricardo, por que ele sentia-se tão seguro próximo a Priscila? Mas também sentia suores frios e palpitações ao aproximar-se dela.
-Será que estou gostando de Priscila? Não... Não pode ser. - Pensava Ricardo em seu íntimo.
        Uma batida leve na porta despertou a atenção de todos, alguém movia a maçaneta e sutilmente entrava.
-Olá meus companheiros de viagem! Vamos, o avião está a nossa espera. – Miguel fala com a mão direita aberta posicionada na horizontal em sua testa, em sentido de respeito aos demais membros da missão, dessa forma todos fazem o mesmo gesto em deferência à figura de comandante que o mesmo exercia.
        Todos se direcionaram a pista de voos. Um grande avião encontrava-se na frente dos companheiros de missão. No entanto uma curiosidade rondava Ricardo.
-Por que não vamos em um avião menor? E por que necessitavam de um passaporte ? Afinal todos foram restritamente selecionados para essa missão, e o voo é particular? - Ricardo necessitava de mais explicações.
        Agora uma grande escada estava em sua frente, todos encontravam-se subindo aquela enorme escada rumo ao Pará. Chegando lá viverão em meio ao desconhecido. Ricardo começa a subir os degraus indo para a entrada do avião, lentamente e pensativo, ao encontrar-se na metade dos degraus uma enorme vontade de desistir parou seus passos e o deixou congelado por alguns segundos, mas Priscila aparece na entrada do avião estende suas mãos, e chama Ricardo.
- Vamos Ricardo, falta apenas você, não vai querer desistir e deixar apenas nós nos divertirmos nessa missão? – Fala Priscila, brincando e com as palavras inseguras nos sentimentos, ela realmente não queria que Ricardo desistisse.
        A voz de Priscila enche de coragem e ânimo Ricardo, que não pensou duas vezes, segurou as mãos de Priscila entrando no avião.
        Todos estavam dentro do avião, logo em seguida o comandante Miguel aparece próximo a cabine do piloto, com o rosto rígido e as mãos postas para trás.
- Sejam bem vindos a esta missão, muitos devem estar perguntando o porquê tivemos que tirar passaporte como um passageiro normal, afinal o avião foi contratado exclusivo para essa missão?
-Vou explicar tudo isso com uma pequena reflexão, não queremos levantar suspeitas, pensando nisso coloquei nomes de pessoas que não existem para estarem nesse vôo, incluindo os nomes de vocês, ou seja, para todos esse é um voo normal como outro qualquer. – Fala Comandante Miguel.
        Ricardo é tomado por um susto, parecia que Miguel havia lido seus pensamentos. Realmente essa missão deveria ser sigilosa.
- Por isso fiquem calmos e apertem os cintos, pois vamos partir rumo a Belém do Pará.- Fala comandante Miguel, entrando na cabine de controle do avião.






segunda-feira, 18 de abril de 2011

CAPITULO I, PARTE 14

Claudio
Ao chegar em frente da base, Ricardo percebeu que as horas passaram rápido, pois estava escuro, e olhando para o relógio constatou que eram 20:00 horas. Ao observar seus futuros companheiros de viajem percebeu que todos possuíam um veículo, exceto ele.
Ricardo encontrava-se em frente a uma pequena árvore que decorava a entrada do prédio. Vendo Ricardo solitário, Sérgio se aproxima.
- Olá Ricardo, quer uma carona? – Fala Sérgio.
Ricardo observando a distância que estava da cidade, e o caminho muito estranho até alcançá-la, não pensou em negar a carona de Sérgio.
-Sim, aceito, pois ir caminhando até a parada de ônibus há essa hora, deve ser muito perigoso- Responde Ricardo.
Os dois entram no carro de Sérgio e saem em direção à casa de Ricardo. Ao se distanciarem da base um pequeno sereno caía sobre aquela região, e dentro do carro os dois jovens, muito ansiosos com a viagem conversavam.
- Sérgio, você sendo mais experiente, tem alguma ideia de como vai se desenrolar essa missão, ou o que está nos esperando por lá? – Ricardo faz uma pergunta a Sérgio expressando interesse total em sua opinião.
- Caro colega Ricardo, confesso que tenho muita experiência, apesar da minha pouca idade, mas nunca antes me envolvi em uma missão dessa complexidade, aliás, nunca ouvi falar de missão alguma que englobe fenômenos inesplicáveis- Responde Sérgio, com tantas lacunas como Ricardo.
No decorrer da viagem até a casa de Ricardo eles dialogaram, ambos em busca de conhecimentos extras para a missão que exigiria todos os recursos possíveis, assim, o desenlaçar dos enigmas que surgiam a cada hora que os envolvidos reportavam-se a eles, fortaleciam-se.
Ricardo chega em frente a sua casa, desce do carro e agradece Sérgio.
- Estou devendo este favor a você. – Fala Ricardo.
- Não se preocupe ainda vamos ter muitas chances de você retribuir-me este favor. - Responde Sério com um sorriso leve no canto dos lábios, como se soubesse de alguma coisa ainda oculta a Ricardo.
Sérgio sai em seu carro, enquanto Ricardo entra em sua casa, ao entrar depara-se com a sala humilde e confortável, na qual diversas vezes espalhou vários livros e estudou muito no decorrer dos anos que envolveram a graduação. O jovem joga a mochila em um canto, e senta-se bruscamente no sofá colocando a mão na cabeça.
-Será que tudo isso é um sonho? Será que enlouqueci? Afinal quando irei acordar? Mas não tenho nada a perder, por isso vou viver este sonho ou pesadelo com toda a intensidade necessária. – Pensava Ricardo.
Naquela noite Ricardo organizou todo seu material de pesquisa, e instrumentos que havia ganhado em concursos de pesquisas, como uma lupa com vários aparatos modernos.
A noite passou sutil e lenta para todos, pois a ansiedade estava sendo a maior companheira aos envolvidos na missão.
Na manhã seguinte, Ricardo pegou um táxi, pois estava cheio de malas com diversos materiais, e direcionou para o aeroporto. Ao descer do táxi, em frente ao local de destino, avistou seus amigos na fila do passaporte. Todos cheios de malas e mochilas.
Ao aproximar-se, percebeu que Priscila acenava para ele. Meio sem Jeito Ricardo retribui, pois não sabia realmente o que acontecia. Ao aproximar-se de Priscila não conseguia respirar direito, e seu coração disparava como o de um atleta a minutos do resultado de um grande prêmio.
-Bom dia meus amigos! Não sabia que iria ser tão rápido – Fala Ricardo.
Finalmente todos escutam a voz de Cláudio.
- Não pessoal, vamos em um avião particular, exclusivo para esta operação, por isso está sendo tão rápido.- Ao falar Cláudio expressava uma grande ansiedade misturada com um medo interior, como se ele soubesse o que todos iriam encontrar no Pará.


( Amanhã haverá um capitulo novo, Capitulo II, Em direção a colares, Aguarde...)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

CAPITULO I, PARTE 13

Priscila

-Não entendo por que devemos nos disfarçar de soldados, afinal qual o perigo da população saber que estamos estudando os acontecimentos? – Questiona Priscila.
- Olhando para a realidade existente em Colares Priscila, não queremos causar pânico expondo uma pesquisa que na visão da impressa, pode ser a afirmação que acreditamos na hipótese ridícula da existência de seres de outro planeta. Outra questão é o sigilo, pois supondo que seja uma arma de guerra sendo testada nessa região, devemos agir com cautela e muito cuidado – Miguel fala com a voz mais exaltada.
Todos estavam surpresos e assustados ao mesmo tempo, agora as duvidas de Ricardo estavam sendo esclarecidas, porém um desafio maior se erguia em sua frente.
-Cada um de vocês irá criar uma lista de matérias de urgências que mais necessitam, dentro de seus conhecimentos, para aprofundarem-se inicialmente na missão aqui citada. Não esqueçam, é a oportunidade que vocês estavam esperando, agora todos poderão crescer financeiramente e profissionalmente, por isso entre nessa missão, ninguém tem nada a perder. - Conclui Miguel
- Eu vou! Pode contar comigo!- Fala Claudio, com uma entonação na voz que dava a entender seu entusiasmo para ir a essa missão cercada de enigmas.
-Eu também irei!Aceito o desafio para desvendar esse mistério. – Fala Priscila, com um sorriso no canto dos lábios. Logo após responder a jovem psicóloga olha fixamente para Ricardo.
- Pense bem Ricardo, sei que você sempre sonhou dar uma vida melhor para seus pais e ter respeito em sua pesquisa. – Fala comandante Miguel direcionando-se para Ricardo.
Ricardo sente-se pressionado vendo uma grande oportunidade de melhoraria de vida, que envolvia seus pais e sua pesquisa.
- Eu aceito! Vamos ao estado do Pará descobrir o quê está ocorrendo. – Ricardo fala com animo, concordando em ir para missão.
- Preparem-se hoje à noite, pois amanhã às 09:00 horas saíra nosso voo para Belém do Pará, logo depois iremos para a região do salgado especificamente a ilha de Colares.
Todos saem da reunião em direção a frente da base, pois a noite seria de preparação para uma viagem que ficará marcada em suas vidas...





quinta-feira, 14 de abril de 2011

CAPITULO I, PARTE 12

Comandante Miguel

- Mais o que está ocorrendo nessa região? – Questiona Priscila.
- Estão ocorrendo aparições e ataques misteriosos que desafiam a compreensão humana, segundo vários relatos de moradores e vítimas, o ataque ocorre através da aparição de uma luz azulada, essa luz ao atingir a vítima traz uma dormência seguida de uma forte dor. Todas as pessoas atingidas pela luz apresentaram anemia profunda.
Não estou falando de três ou quatro atacas, estou falando de mais de cem ataques, as mulheres que se tornarão vítimas apresentam as mesmas características, dois pequenos furos no seio esquerdo. As vítimas que virão o objeto gerador da luz relatam as mesmas características, um objeto de formato circular, com capacidade de voar sem fazer barulho.
Um fator intrigante, os ataques ocorriam sempre em meio a um clima frio com nevoeiros.
A imprensa está a todo vapor divulgando os acontecimentos, nosso papel é confortar a população e desmentir muitos equívocos, se não agirmos rápido todos os moradores da ilha saíram, fazendo com que a ilha se torne vazia.
Por isso que, especificamente para essa missão necessitamos de conhecimentos extras, para tentarmos entender o quê está ocorrendo nessa região. Um astrônomo, que possui uma linha de pesquisa voltada para vida extra terra, não estou dizendo que são extraterrestres, pois não acredito nessa possibilidade, mas quero todo conhecimento ao nosso alcance.
Priscila, alguns psicólogos acreditam que se trata de um delírio coletivo, o que você pode falar sobre essa questão. – Fala Miguel.
- Ainda não posso falar muita coisa, pois primeiro quero avaliar toda a situação no local. – Responde Priscila.
- Também existem teorias possíveis de colegas, que acreditam que na realidade esse objeto seja uma arma secreta de guerra, que países distantes, escolheram para testarem, pois um local perfeito para ser testada seria uma ilha com uma população pequena.
Montaremos um plano de estratégia investigatória, que se desenvolverá com o seguinte plano: Nós iremos desfaça-nos de soldados pertencentes a uma força especial, dessa forma vamos montar uma base diferenciada da base da força área, e iremos investigar minuciosamente toda a situação, nesse contexto nosso objetivo é acalmar e desmentir toda e qualquer fraude.
O desafio é fazer com que toda a população, e até mesmo a força área, acredite que somos simples soldados mandados para complementar a operação do governo. – Fala Miguel, sempre falando e direcionando olhar para todos, como se pretendesse englobar todos na reunião.


terça-feira, 12 de abril de 2011

CAPITULO I, PARTE 11

Foto retirada da internet
    O mesmo senhor que enganou o reitor, fingindo ser um estudioso chamado Carlos, o mesmo homem que estava interessado nas pesquisas de Ricardo, e havia investigado toda sua vida, agora estava diante de seus olhos, vestido com uma farda azul escura expressando seriedade.
    Todos se levantam em respeito ao senhor que entrou, Ricardo pensava em silêncio.
-Este homem deve ter um cargo de importância dentro dessa corporação, pois todos se preocuparam em reverenciá-lo na hora imediata de sua chegada. – Pensava Ricardo
    O homem entra em passos lentos, e ocupa a cadeira principal da mesa. Olhou fixamente para todos que ali encontravam-se.
- Boa tarde!- Fala o homem que até então era o centro de todos os mistérios para Ricardo.
    Todos respondem com êxito, exceto Ricardo, que ainda estava tentando entender toda a situação que circulava-o.
- Todos me conhecem, com exceção de Ricardo, que teve que está primeiramente incluído em uma mentira e logo após conhecer uma outra face da verdade, que estava escondida na pequena mentira.
    Seja bem vindo Ricardo! Creio que está cheio de dúvidas, mas estamos aqui para tirá-las. Para iniciar, antes de esclarecer toda a missão necessito apresentar minha identidade verdadeira para você. Meu nome é Miguel, comandante nacional da corporação de inteligência secreta do governo, e agora comandante da missão na qual você foi acionado.
    Vou apresentar seus companheiros nessa missão. – Fala comandante Miguel.
- Conheci há instantes Priscila e Sérgio. – Responde Ricardo.
- Não! Você não conhece os nossos amigos. – Fala novamente comandante Miguel.
- Não? – Mas uma vez Ricardo não compreende a colocação de Miguel.
- Não! Deves saber as especialidades de cada um, dessa forma realmente conhecerá a todos: Sérgio é especialista em técnicas de espionagens, participou de duas importantes missões com êxito. Priscila é psicóloga, trabalha a dois anos na corporação. Não subestimem o senhor calado e calmo, aparentemente ele está lendo, mas consegue analisar tudo a sua volta, nosso amigo leitor se chama Claudio, e tem uma larga experiência em combates e lutas.
- Necessito conhecer a missão.- Fala Ricardo.
- Todos que estão aqui também não conhecem a missão, tratarei de explicar, mas saibam antes que vocês foram escolhidos minuciosamente para estarem nessa missão, cada um será muito bem recompensado e valorizado.
    Vamos direto ao ponto, existe uma região localizada no nordeste do estado do Pará, chamada região do salgado. Essa região é cercada por praias e ilhas. As populações que habitam essa região estão em pânico, a tal ponto de pedirem ajuda para a força aérea do país, que há um mês está acompanhando a população de uma ilha chamada Colares, onde os acontecimentos ocorrem com mais freqüência. – O comandante Miguel fala com grande seriedade...



CAPITULO I, PARTE 10

Foto Grupo Animus
( Os problemas tecnicos foram resolvidos, perdoe-nos a falta de postagem ontem)


- Quem poderia está ligando-me neste horário, talvez um de meus amigos da faculdade. – Ricardo retira o celular do bolso e atende.
- Alô!? – Atende Ricardo.
- Olá caro Ricardo, muito bem... Está no caminho certo, continue caminhando, não se preocupe, é uma simples reunião. – Responde uma voz conhecida de Ricardo.
- Quem está falando? – Questiona Ricardo.
- Você sabe quem está falando. Espero-te, continue a caminhar!- A ligação é cortada
Ricardo, com toda a certeza de está sendo observado, passa a olhar disfarçadamente a sua volta, no entanto nada de anormal ele percebeu.
A cada instante a cerca que delimitava aquela base aproximava-se mais, e assim o jovem Ricardo pode perceber dois soldados armados que se encontravam no portão principal. Em cima do portão um aviso em letras grandes: Centro de pesquisas tecnológicas.
O portão da base era muito grande, mas no centro dele existia outro pequeno portão. Em cima da grande cerca que delimitava a área, vários arames entrelaçavam-se. Embaixo dos arames, na parte central do portão, um letreiro amarelo com uma caveira chamou atenção do jovem Ricardo, nele estava escrito: Perigo! Cerca elétrica.
- Qual o motivo para esse lugar ter tanta segurança? – Ricardo questionava-se em pensamentos.
- Boa tarde! Estou com uma reunião marcada nesse horário, gostaria de informar-me onde acontecerá. – Fala Ricardo meio inseguro.
-identifique-se – diz um dos soldados.
Uma rigidez na voz e com os olhos vidrados em Ricardo.
    O jovem astrônomo mostra a identificação, e com a permissão dos guardas segue em direção a entrada interior da base. A cada etapa ultrapassada daquela enorme fortaleza, crescia mais as interrogações dos sigilos e mistérios em torno de uma missão ainda não muito clara.
    Ao entrar no corredor principal que daria acesso a sala de reuniões, Ricardo passa por uma série de aparelhos de segurança contra fraudes e espionagens. Sempre um homem forte e robusto com óculos escuro e sem um pouco de simpatia o acompanhava, até chegar à sala de reuniões.
    Quando a porta se abriu, Ricardo percebeu que a sala de reuniões era menor do que pensava. Havia uma grande mesa de mármore rodeada de cadeiras coberta em couro. Ao lado direito da mesa, uma jovem muito bonita com os cabelos longos, alta olhava-o profundamente, aquele olhar e aquele sorriso fez Ricardo esquecer por um instante toda onda de mistérios que circulava em torno da missão. Mas a esquerda um homem lia um livro com muita atenção, a sensação que transmitia é que ele não estava enxergando ninguém naquela sala.
    Ao lado do homem que estava lendo, um jovem de aproximadamente 25 anos, vira seu olhar para porta.
- Boa tarde!- Fala o jovem.
- Boa tarde!- Responde Ricardo.
- Entre, fique a vontade. Não estranhe tanta preocupação com a segurança a sua volta. – Fala o jovem sentado ao lado da jovem.
- Estranhei um pouco, não estou muito acostumado com isso. – Fala Ricardo meio desconcertado.
- Você deve ser novo nesse ramo, meu nome é Sérgio, e o seu? – Pergunta Sergio.
- Me chamo Ricardo – Ricardo aproxima-se da mesa e senta-se ao lado de Sérgio em frente à bela moça.
- Boa tarde! Me chamo Priscila, Seja bem vindo Ricardo – Fala a moça, apertando as mãos de Ricardo e olhando fixamente em seus olhos.
Naquele instante Ricardo viu algo diferente nos olhos da jovem Priscila, um brilho mágico em seu olhar transmitia coragem, e ao mesmo tempo aquecia seu peito, que por instantes sentia a sensação que algo queimava e gelava ao mesmo tempo dentro de si.
- Obrigado!- Responde Ricardo.
Apenas uma simples palavra de agradecimento pode sair dos lábios de Ricardo.
- Não se preocupe Ricardo, a reunião está próxima de iniciar, estamos esperando o comandante. – Fala Sérgio.
Ricardo sentiu-se acolhido, no entanto o senhor continuava lendo um livro sem retirar os olhos do papel, parecia que não havia ninguém na sala para ele.
De repente todos os olhos se voltaram para porta...