segunda-feira, 30 de maio de 2011

CAPITULO IV, PARTE 44


Priscila entra desesperada correndo em direção a Ricardo e abraçando-o, enquanto uma lagrima rola em seu rosto.
- Me perdoa Ricardo, por toda minha arrogância. – Priscila sussurra nos ouvidos de Ricardo.
- Vou deixar vocês ações, com licença. – Cíntia se retira.
- Eu é que te peço perdão, perdoe-me Priscila por ter sido tão rude com você. Prometo que irei respeitar sua decisão de não falar-me o segredo, afinal os segredos foram feitos para o silencio. Veja só... Estou até filosofando. – Ricardo fala sorrindo, provocando também risos em Priscila.
Os olhares dos jovens voltaram a se entrelaçar buscando a cumplicidade e profundidade no sentimento sem explicação que sentiam.
No entanto o clima romântico foi interrompido com a chegada do comandante Miguel expressando estresse.
- Quem você pensa que é Ricardo? Está sujando a farda de nossa corporação, está se mostrando fraco para a comunidade, isso é ridículo, preferiria que estivesse morrido para não fazer-nos esta vergonha! – Miguel fala quase gritando.

sábado, 28 de maio de 2011

CAPITULO IV, PARTE 43


- Não precisa nem me falar, você foi atacado pela luz. – Fala a enfermeira naturalmente.
- Como você sabe? Eu ainda não falei nada. – Todos os dias alguém vem a este posto médico em busca de ajuda por terem sido atacados por uma luz. Sempre a mesma coisa é constatada nos exames, anemia, e nas mulheres dois furos no seio esquerdo, parecidos com furos de agulhas. - A enfermeira Cíntia fala expressando um pouco de angustia.
Ricardo sentia que realmente estava se comprometendo ainda mais com a missão, pois queria desvendar o grande mistério que envolvia as luzes e o desespero da população.
- A população está apavorada, muitas pessoas estão saindo de Colares, pois todo dia alguém é atacado, esse povoado está virando um lugar de medo e mistérios. – Cíntia falava expressando cansaço.
- Nem precisa me falar, esses gritos que ouvi há instantes foi de alguém atacado vindo atrás de ajuda. – Ricardo pronuncia com curiosidade e medo.
- Sim, como várias e várias pessoas que chegam apavoradas. - Fala Cíntia.
Enquanto Cíntia conversava com Ricardo alguém abria a porta com rapidez, fazendo com que a luz do dia entra-se na sala.
- Ricardo! Ricardo...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CAPITULO IV, PARTE 42

Enfermeira Cíntia - Foto Animus

Aos poucos Ricardo foi deixando de ouvir os gritos, tornando-se mais lúcido. Estando impossibilitado de movimentar-se com mais agilidade, olhou para os lados e percebeu uma porta larga, onde poder-se-ia ouvir pessoas falando. De repente o jovem escuta passos aproximando-se da porta, e logo em seguida a maçaneta é torcida, nesse instante Ricardo estava muito tenso e assustado.
Pouco a pouco a porta vai se abrindo, e vai surgindo uma jovem vestida de branco, sua imagem não estava nítida a Ricardo, pois a luz solar invadia a sala juntamente com a jovem que abria a porta.
A moça vestida de branco se aproxima de Ricardo, segura suas mãos e o olha profundamente, em busca de respostas.
- Bom dia rapaz! Meu nome é Cíntia, sou enfermeira. Um caçador encontrou você desmaiado, e trouxe-o para o posto médico. – Fala a enfermeira.
- O que eu tenho? – Pergunta Ricardo, ainda debilitado.
– Você está fraco, com um pouco de anemia, mas não se preocupe, através de sua farda sabemos que você é um dos soldados que estão trabalhando aqui na ilha, por isso mandamos avisar seus amigos, devem estar chegando. – Explica a enfermeira.
- Foi perturbador o que ocorreu. – A enfermeira imediatamente interrompe Ricardo e fala.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

CAPITULO IV, PARTE 41


 Aos poucos recuperava sua consciência, percebendo que não estava embaixo da grande árvore. Encontrava-se só em uma sala com as paredes brancas sem objeto algum, exceto uma cama coberta por um pano branco onde ele repulsava, mas o jovem estava com a visão ainda embaraçada.
O grande silêncio foi rompido com gritos e pedidos de ajuda, Ricardo sem a possibilidade de levantar-se da cama, devido à fraqueza que ainda o abatia, apenas ouvia e pensava.
- Meu Deus, que lugar é esse, será que é um hospital? E esses gritos? - Pensava Ricardo, deitado na cama, olhando para o teto branco do local.

terça-feira, 24 de maio de 2011

CAPITULO IV, PARTE 40

Ricardo - Foto Animus

Um grande clarão tomou conta da rua, ao longe ouviu apenas os gritos de Priscila, com esforço observou que os soldados seguravam-na para não correr ao socorro de Ricardo, que por sua vez gritava.
- Priscila fuja! Sai rápido! Por favor! – Ricardo fala caindo ao chão com uma forte dor.
Os soldados seguram Priscila e rapidamente correm para longe da luz, enquanto isso Ricardo tenta arrastar-se para baixo de algumas árvores de porte baixo que se encontravam a beira da estrada.
- Meu Deus! Que dormência misturada com dor, isso me causa uma sensação terrível. – Ricardo pensava e aos poucos se direcionava para baixo da árvore.
O jovem astrônomo escondeu-se por completo com ajuda de várias plantas pequenas e da sobra das outras árvores, dessa forma escondeu-se por completo. A luz foi aos poucos desaparecendo.
Ricardo estava desnorteado e tonto, saiu de seu esconderijo e tentava encontrar a rua, no entanto adentrava ainda mais a floresta.
O cansaço foi tomando conta de seu corpo, aponte de não conseguir andar, sentia um sono muito forte que aos poucos fechava seus olhos, assim, o jovem deitou-se sobre a raiz de uma grande árvore e adormeceu com a sensação que alguém aproximava-se...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CAPITULO IV, PARTE 39

 Ricardo - Foto Animus

- Não, eu não posso falar, devo respeitar a promessa que fiz a Gustavo. – Priscila fala irritada, fazendo com que Ricardo a desconhece-se.
- Certo... Desculpe-me, pensei que você confiasse em mim. – Ricardo fala descontente.
- Por confiar em você e admira-lo prefiro não contar nada a você sobre o segredo de Gustavo.- Priscila diminui o tom de voz.
- Desculpa se não sou confiável, realmente vejo que você não é a jovem meiga e doce que conheci. – Fala Ricardo muito estressado.
- Eu estou cansada, assustada, precisando de apoio e você está com ciúmes ridículos. Fique com seus ciúmes que eu não quero discutir com você. - Priscila apressa seus passos para acompanhar os soldados que estavam mais a frente.
Ricardo encontrava-se caminhando sozinho, pensando em tudo que estava acontecendo, enquanto Priscila e os dois soldados estavam a quinhentos metros de distancia.
- O que eu faço? Parece que o caos se instaurou nesta ilha. – Enquanto Ricardo pensava sentiu um forte frio vindo provavelmente das árvores numerosas do caminho onde se encontrava.
Um carão repentino entre algumas árvores foi visto por Ricardo que imediatamente para, e com um grande medo dentro de si fica a observar.
- Meu Deus, realmente acontece algo estranho nessa ilha. Espero que essa luz não seja a mesma luz que está atacando as pessoas. – Pensava Ricardo, tentando avisar aos outros apenas com gestos, pois não queria fazer barulho.
Outro clarão ocorreu, mas dessa vez estava mais próximo de Ricardo, que sentia sua respiração tornar-se mais acelerada. Um grande frio agora tomava conta de seu corpo.
- Essas coisas, segundos relatos dos moradores, sempre atacam por cima, pois elas têm a capacidade de voar. – Pensava Ricardo olhando para o céu e as extremidades mais alta das árvores.
Der repente Ricardo foi tomado por um forte susto...

sábado, 21 de maio de 2011

CAPITULO IV- O SEGREDO - PARTE 38

Ricardo e Priscila

- Diga-me, o que sabe sobre o soldado Gustavo? – Questiona Ricardo.
 – Comandante Miguel, tem quase certeza que ele poderia ser um espião da força estrangeira, pois há alguns países interessados nesse caso. – Fala Sérgio em tom baixo.
- Será que isso é verdade? Mas... Afinal devemos está com os olhos bem atentos mesmos. – Ricardo fala com pensamentos contrários, mas não queria se expor expressando o que realmente pensava, pois poderia causar polemicas.
Ricardo guardava em seu intimo os medos os enigmas de uma missão obscura e incerta, onde cada passo deveria ser milimetricamente calculado. Logo após comandante Miguel pedir a atenção de todos no refeitório ele pronuncia:
- Peço um minuto da atenção de todos, pois tenho um comunicado triste a fazer. Nesta manhã, o soldado Gustavo estava deixando esta ilha a barco, mas infelizmente o barco que ele estava afundou no meio do percurso. No entanto apenas o corpo do condutor do navio foi encontrado, por isso nesta tarde todos estarão envolvidos na busca do corpo de nosso amigo Gustavo. – Comandante Miguel fala com naturalidade, sem expressar abalo com a notícia.
Todos ficam assustados, vários comentários quebram o silencio do refeitório, Priscila direciona seu olhar para Ricardo, que localizava-se próximo a entrada, a jovem expressava ansiedade e medo.
Ao terminar o almoço todos os soldados saíram em direção ao local do acidente, naquela tarde empenharam-se na busca. Foi uma tarde de esforços, pois a procura ocorreu a barco, a nado e em trilhas.
Após toda a tarde Miguel chama a atenção de todos.
- Soldados... Fizemos o que foi possível, mas infelizmente não conseguimos... São dezoito horas vamos nos recolhermos.
Nesse instante Priscila, Ricardo e dois soldados amigos de Gustavo se se aproximam de Miguel, todos estavam cansados e cabisbaixos.
-Senhor, pedimos permissão para ficarmos mais um pouco. – Fala Ricardo cansado.
- Será inútil, você procurou juntamente com os outros a tarde inteira, mas se é a vontade de vocês, em respeito à memória de Gustavo vou conceder. – Miguel fala ironicamente.
Todos saem apenas os quatros soldados ficam ainda procurando nas encostas do rio, após um período todos foram vencidos pelo cansaço, e resolveram voltar à base. Os dois soldados foram mais a frente, enquanto Priscila e Ricardo diminuíram seus passos.
- Priscila estou muito preocupado com você, pois antes de partir Gustavo falou alguma coisa para você, desconfio que Foi por saber demais que ele morreu. – Fala Ricardo com a voz tremula de cansaço.
- Também suspeito disso, e um grande medo toma conta de mim. – Priscila fala olhando fixamente para Ricardo, pedindo ajuda através de um olhar profundo.
- Então me fala o que Gustavo falou a você, para que eu possa te ajudar. – Pronúncia Ricardo.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 37

Sérgio e Ricardo

- É apenas uma bobagem, mas presta bem atenção, se Gustavo sabia de alguma coisa que comprometia a missão, logo ele seria um problema para o plano de ação nessa ilha, devido a isso e a discutição entre ele e o comandante Miguel fui levado a pensar que a morte de Gustavo foi realmente um acidente. – Pronuncia Ricardo com incerteza.
Os dois jovens investigadores param a beira da trilha, e sentaram-se na grama, que decorava o caminho.
- Você está querendo dizer que comandante Miguel sabotou o barco, para Gustavo morrer? – Questiona Sérgio, expressando contrariedade ao pensamento do colega.
- Não! Quero dizer apenas que foi algo que eu pensei, mas realmente não acredito que comandante Miguel seria capaz de fazer tal coisa. – Fala Ricardo, tentando se enquadrar na realidade que estava.
Ricardo estava com uma forte dúvida em seu íntimo, mas não podia expressa-la para ninguém, apenas para Priscila, que também guardava um mistério, e por alguns instantes o silencio pairou entre Sérgio e Ricardo.
- Mas está acontecendo uma coisa muito suja nesta missão, é disso que tenho medo. – Pensava Ricardo.
Os jovens levantaram-se e caminharam em direção ao acampamento, ao chegarem depararam-se com toda a equipe de soldados e pesquisadores reunidos no galpão que funcionava como cantina, nesse instante Sérgio chama o comandante Miguel em particular, longe de Ricardo, por alguns instantes ficaram dialogando em um dos cantos mais discretos do galpão.
Ao termino do diálogo Sérgio aproxima-se de Ricardo com um olhar vidrado e inseguro.
-Preciso falar-te uma coisa muito séria sobre o soldado Gustavo. – Fala Sérgio em tom baixo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 36


Mas o silencio das perguntas feitas por Ricardo fez todos calarem-se diante de um fato com milhares de possibilidades, com incertezas voltaram para o trapiche, ao aproximarem-se notaram a presença de Sérgio ao lado de alguns pés de bambu.
Todos desceram das canoas, e providenciaram o comunicado a família do condutor do barco, que o mesmo avia falecido. Enquanto isso Sérgio se aproxima de Gustavo.
- Ricardo, algum sinal de Gustavo? – Pergunta Sérgio expressando mais curiosidade que tristeza.
- Não meu amigo, não encontramos Gustavo, apenas o corpo do condutor. – Responde Ricardo, cabisbaixo.
-Então vamos está quase na hora do almoço, à tarde voltaremos com uma equipe maior para fazermos uma segunda busca, vamos! – Sérgio fala muito confiante.
- Vamos meu amigo, não podemos mais fazer nada, apenas pedir a Deus ele esteja em um bom lugar. – Responde Ricardo.
Os dois jovens saíram pelo mesmo caminho que vieram, uma trilha cercada de árvores grandes e um vegetação mais baixa, no de correr da viajem até a base os jovens dialogavam.
- Estou assustado Sérgio, pois não quero pensar coisas equivocadas, mas a ameaça e a discutição de Gustavo e Miguel fizeram-me chegar a conclusões assustadoras.- Fala Ricardo assustado.
- Que conclusões são essas? – Sérgio fala muito assustado.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 35

Foto grupo Animus

O senhor pescador empurrava a canoa em direção ao rio, enquanto gritava para chamar a atenção dos outros pescadores. No momento que a canoa encontrou a água, Ricardo sem pedir permissão entra na canoa e pega um remo, logo em seguida o pescador faz o mesmo, os dois saem desesperado para o local do acidente, em quanto Sérgio apenas olha a distância sem poder fazer nada.
Muitos pescadores apareceram alarmados com os gritos do senhor pescador e com o pedido de ajuda de Sérgio, que por sua vez incentivou os pescadores a entraram no rio com suas canoas em prol do resgate. Mas foram três horas de busca e nem um vestígio de Gustavo, que desaparecera juntamente com sua embarcação e o condutor do barco.
Todos desistiram e estavam voltando, Ricardo cabisbaixo e calado não tirava de seus pensamentos a imagem de Gustavo pedindo ajuda.
- Pessoal! Acho que tem alguém boiando na bera do rio! – Pronuncia um dos pescadores direcionando seu braço para a vegetação ciliar.
Os pescadores avistaram um homem com uma calça branca e uma blusa azul, jogado a beira do rio, flutuando sobre a água e preso no galho das árvores.
- Realmente é uma pessoa! Rápido! Ainda pode está vivo. – Pronuncia Ricardo com uma ansiedade muito grande.
A cada instante que o barco se aproximava, Ricardo esperava esperançosamente que fosse Gustavo, pois no meio da tragédia o jovem astrônomo chegava à conclusão que Gustavo era o único que realmente conhecia a missão.
Ao aproximarem-se, dois pescadores seguraram o homem e o colocaram na canoa, notaram que aviam marcas e ferimentos em sua cabeça.
- Provavelmente na hora que o barco estava afundando ele recebeu um forte baque na cabeça, por isso que está ferido. – Fala um dos pescadores, enquanto Ricardo se aproxima e verifica a pulsação do homem desmaiado.
-Pessoal... Ele está morto! – Ricardo pronuncia com tristeza mesclada ao susto de uma sena forte.
- Coitado, se não fosse a pancada tinha conseguido nada até o trapiche. – fala um dos pescadores, retirando o chapéu de palha da cabeça.
- E Gustavo, por que não nadou até o trapiche também? E se ele morreu, onde está seu corpo? – Dúvidas invadiram os pensamentos de Ricardo, se expandindo para os demais.


terça-feira, 17 de maio de 2011

Tirinhas do blog

CAPITULO III, PARTE 34

Foto grupo Animus
- Olá rapazes – Pronuncia o soldado Gustavo.
Gustavo não estava usando farda, encontrava-se com uma grande mochila e alguns papéis nas mãos.
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- Vim me despedir da senhora dona Lurdes, estou indo embora, o meu barco está logo ali na frente. – Gustavo aponta em direção a um barco que o aguardava no trapiche.
- Mas por que vai nos deixar? – Fala Lurdes.
- Tenho um problema a resolver, mas não se preocupe, ainda voltarei por aqui! – Gustavo abraça Lurdes e complementa os jovens pesquisadores, depois se retira indo em direção ao barco que o aguardava.
A entrevista continuava em baixo da grande castanheira, mas passados alguns minutos, gritos vindos do trapiche interromperam a conversa.
- Será que Gustavo está com problemas? – Fala Ricardo correndo juntamente com Sérgio e Lurdes em direção a beira do rio.
Um nervosismo afetava a todos, ao aproximar-se Ricardo e Sergio invadiram a vegetação da beira do rio para tentar enxergar o que estava ocorrendo, der repente notaram ao longe que Gustavo estava desesperado, pois seu navio estava afundando.
- Alguém ajuda por favo! – Um grande desespero toma conta de Ricardo e Sérgio.
Aos poucos os gritos de Gustavo foram desaparecendo juntamente com o barco, depois de instantes o barco havia afundado por completo e Gustavo desaparecido misteriosamente.
- Rápido! Rápido! Vamos atrás de ajuda. – Fala Ricardo correndo em direção a uma canoa que se encontrava a frente de uma casa, localizada próximo do trapiche.
-Alguém ajude por favo! Homem ao mar! Socorro! – Ricardo desesperado fala a um senhor muito simples com uma calça branca já escurecida pelo tempo e pelo trabalho árduo de pescador.
- Vamos rápido! – Responde o senhor correndo em direção a canoa.




segunda-feira, 16 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 33

Foto grupo Animus

Ricardo e Sérgio puseram suas roupas de soldados, pegaram suas mochilas e foram em direção aos moradores que vivenciaram os ataques.
- Ricardo estou me sentido estranho nessa roupa de soldado, eu nunca havia antes imaginado em estar usando essa roupa. - Ricardo fala desconfortável com a roupa.
-Calma, com o tempo você irá se acostumar, mas agora deve fingir que é um soldado, por isso meu amigo sinta-se maravilhosamente bem nesta roupa. – Sérgio alerta Ricardo.
Os dois jovens saíram pelo portão principal da base em direção a um pequeno vilarejo localizado nas proximidades do porto de Colares. No decorrer da caminhada os jovens se deparam com uma estrada longa cercada por arvores exuberantes, mas através de informações tomadas na estrada resolveram pegar um caminho mais curto para chegar à casa de uma das vítimas.
- Vamos Ricardo, segundo aquele homem que nos informou, é por esse caminho que encontraremos a casa da senhora que foi atacada. – Sérgio fala andando e aparentemente expressa despreparo físico ao andar.
- Não sei... Aquele senhor não me parecia muito confiável. – Ricardo fala com receio.
Os dois venciam o caminho e a cada passo que davam o barulho das águas aumentavam e uma pequena casa de barro ia aos poucos surgindo em meio às grandes árvores da região, de repente um barulho muito forte fez com que seus passos parecem e seus ouvidos ficassem atentos para qualquer coisa anormal, o barulho foi aumentando cada vez mais e se  da aproximando dos jovens, os galhos das árvores se balançavam muito, pois estava ocorrendo uma ventania muito forte.
- Afinal o que está escondido e fazendo todo esse barulho. – Fala Ricardo.
Sérgio aos poucos se aproxima da vegetação ao lado da estrada, que estava abaixo das grandes árvores do caminho, nesse instante um cachorro sai com muita velocidade do meio das plantas, passando entre os dois e indo em direção a casa, na qual os jovens investigadores iriam, Ricardo cai no cão com o susto que leva, logo depois os dois jovens sorriem e divertem-se ao lembrar da cena.
A casa agora estava mais próxima, notaram a beleza imensa do local, pois se localizava em frente a um trapiche, em uma das praias mais belas da ilha.
- Vejo que a janela está aberta deve ter alguém em casa. Vou chamar. Olá! Tem alguém em casa! - Ricardo pronuncia em voz alta.
Uma voz distante expressando insegurança e desconfiança respondia:
- Já vou... Tô indo. – Respondia uma senhora.
Aos poucos os passos foram se aproximando da porta, que se  abri.
- Bom dia! Diga sinhô. – Fala a senhora um pouco assustada.
- Bom dia senhora, desculpa o incomodo, sou o soldado Sérgio e este é meu amigo soldado Ricardo, estamos conversando com alguns moradores que viram a luz, para entendermos melhor o que está acontecendo por aqui, pois estamos preparados para trazer a segurança neste comunidade. – Fala Sérgio com seriedade.
- Graças a Deus, Deus escutou minha reza, isso é castigo de Deus, eu acho que é o fim do mundo. – A senhora fala com ansiedade expressando abalo psicológico.
- Queremos apenas fazer umas perguntas para você. – Ricardo fala olhando para o rosto abatido da vítima.
- Vamo sentar aqui embaixo dessa árvore, e bem mais frio. – A senhora direciona a mão para um grande banco de madeira que se localizava em baixo de uma árvore chamada castanheira.
- Qual seu nome? – Pergunta Sérgio, retirando uma prancheta com papel branco e puxa uma canta de seu bolso, para fazer as anotações.
- Me chamo Lurdes – Responde à senhora Lurdes
- Conte para gente o que aconteceu com a senhora. – Sérgio fala.
- Bom meu filho, eu vinha caminhando da casa de minha comadre, pois fui fazer as coisas na casa dela, eu lavo louça, faço comida, sabe né. Era umas seis e meia da noite, quando vinha passando aqui perto nessa estrada ai – Lurdes aponta em direção ao caminho que Ricardo e Sérgio haviam percorrido para chegar a casa.
- Meus filhos eu nunca vi nada parecido, com aquilo, era alguma coisa escura que voava, não deu pra mim vê direito porque soltava uma luz muito forte, essa luz pegou em mim, me deixou dormente e fui perdendo as forças e depois senti muita dor, nessa hora já tinha gritado muito e ai meu visinho correu pra me ajudar.- Lurdes fala como se estivesse vendo o objeto.
- A senhora ficou com algum ferimento? – Pergunta Ricardo.
- Sim, com dois furinhos no meu seio esquerdo, e a médica disse que eu estava com anemia. – Fala Lurdes aparentando realmente palidez.
Enquanto os três conversaram em baixo da árvore alguém se aproximava, Ricardo e Sérgio foram tomados de um forte susto ao reconhecer quem se aproximava.
(AMANHÃ SERÁ INAUGURADO AS TIRINHAS DO BLOG, AGUARDE...)

sábado, 14 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 32

Foto Animus

- Calma... Diga-me o que está acontecendo soldado. – Priscila fala com atenção e espanto.
Enquanto Gustavo falava para Priscila, Ricardo e mais adiante Claudio, observavam de longe sem poderem ouvir o que os dois falavam. Esse diálogo durou em torno de cinco minutos, logo após Ricardo notou que Gustavo puxava alguma coisa do bolso, nesse momento o jovem astrônomo ficou apavorado, mas percebeu que era algo brilhante parecido com um colar.
-O que está acontecendo nesse diálogo de Priscila e Gustavo, estou preocupado. – Pensava Ricardo.
- Priscila já expliquei a você a função do colar, agora devo me apressar em ir, pois posso está correndo risco. – Soldado Gustavo fala com a respiração acelerada pelo nervosismo.
Gustavo se retira e logo após Priscila volta com passos ligeiros para a entrada da base, onde se encontrava Ricardo.
Priscila se aproximou de Ricardo diminuindo seus passos e olhando nos olhos do jovem.
- Priscila o que está acontecendo? O que o soldado Gustavo queria com você? – Questiona Ricardo.
No entanto quando Priscila se prepara para responder Sérgio aparece com muita pressa.
- Ricardo! Vamos vestir nossas roupas de soldados, para que assim investigarmos a área que nos cabe, e Priscila a área dela, depois vocês conversam melhor. – Fala Sérgio.
- É verdade, devemos nos apressar. – Conclui Priscila.
Todos saem, Ricardo em direção a seu alojamento e Priscila para a área feminina. Naquele dia os dois jovens tomavam direções diferentes...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 31


(Amigo leitor, perdoe-me pelo atraso na publicação de hoje, pois ouve um problema nas contas do blogger, obrigado pela compreenção.)

 
Ricardo falava com Sérgio, mas olhava discretamente para Priscila que se aproximava de um dos bancos da praça.
- É estranho, sempre ouvi dizer que o soldado Gustavo era uma pessoa muito seria e comprometida, nada o abalava. Parece que essa missão está descontrolando o psicológico de todos.  -Sérgio fala em tom baixo com Ricardo.
Os dois encontravam-se em frente a uma grande árvore que se localizava a frente da base.
- Meu amigo, vou rapidamente comer alguma coisa, pois ainda não tomei café, você quer me acompanhar?- Pergunta Sérgio.
- Não, muito obrigado, vou te esperar por aqui, irei apreciar a paisagem. – Fala Ricardo.
- Certo meu amigo, então me aguarde. – Sérgio se retira.
Ricardo continua observando de longe Priscila, de repente notou que alguém se aproximava dela, era o soldado Gustavo, no entanto estava muito longe, e por isso o jovem astrônomo não podia ouvir.
Ao olhar para a entrada notou que Claudio também observava com os olhos vidrados nos dois.
- Queria ouvir o que esses dois estão falando tanto. – Pensava Ricardo.
-Preciso falar com você urgentemente, tu és a única que eu ainda posso confiar. – Fala Soldado Gustavo a Priscila, expressando ansiedade e nervosismo.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 30


- Cansei de fingir que nada está acontecendo, mandei vários relatórios, a resposta é a mesma, falam que o foco da missão é provar que tudo é uma farsa, mas como tudo é uma farsa se estamos vendo e sendo atacados por essa luz. Cansei de ser hipócrita. – Fala soldado Gustavo muito tenso.
-Para seu próprio bem, acho melhor começar concordar que tudo isso é uma farsa. – Fala comandante Miguel, olhando nos olhos de Gustavo.
- Você está me ameaçando Comandante. – Gustavo estranha as palavras de Miguel.
- Calma soldado, só estou dizendo que os representantes dessa corporação podem não gostar nada de seu comportamento, você pode em contrapartida perder a farda. – Miguel fala com o mesmo olhar fixo carregado de pensamentos.
- Você logo mudará de opinião, pois os ataques vão piorar, essas coisas não estão brincando comandante Miguel. Eu sei de mais coisa do que o senhor imagina, coisas que nem um soldado dessa base sabe, todos nós devemos tomar cuidado ao fingir que não está acontecendo nada. – Fala Gustavo meio tremulo.
- Realmente você está com seu psicológico totalmente afetado, hoje mesmo você será desligado dessa missão, pegue suas coisas e volte para São Paulo soldado Gustavo. – Comandante Miguel estava tenso.
- Calma comandante, será que essa decisão não é precipitada? Devemos ouvir o que ele sabe. – Intervém Priscila.
- Eu sei o que estou fazendo Priscila! Vamos soldado, pegue suas coisas e saía dessa missão .- Miguel sempre com seu olhar fixo em Gustavo.
Soldado Gustavo se retira, e comandante Miguel prossegue a reunião.
- Perdoe-me esse constrangimento, mas soldado Gustavo está há dias apresentando problemas de ordem psicológica. Vamos prosseguir, bom, também vocês irão dividir-se em duais duplas, uma será composto por Priscila e Claudio e outro formado por Sérgio e Ricardo. Atenção! Qualquer informação deve ser registrada cautelosamente, a primeira dupla investigará o lado sul da ilha, onde os ataques foram mais intensos, e a dupla dois investigará o lado oeste da ilha onde ouve vários relatos de supostas aparições.
- Estão todos dispensados podem prepara-se. Agora vamos colocar essa missão para funcionar. – Conclui Miguel.
Todos saem da sala de reuniões, em direção a em direção a saída da base.
Priscila estava com comportamento muito estranho, pois seus passos eram mais ligeiros, dessa forma sem falar nada tomou a frente em direção a extremidade direita do acampamento, onde encontrava-se alguns bancos pequenos de madeira...

terça-feira, 10 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 29

Foto Grupo Animus

Um grande silencio pairou sobre a sala, apenas a voz de Gustavo podia ser ouvida enquanto Miguel mantinha um olhar neutro e fixo sobre a equipe.
- Há dois meses eu, juntamente com todos vocês, assumi essa missão, chegou a hora de entregar meu posto e assumir uma outra função, pois um comandante especialista chegou para fazer diferença neste encargo, juntamente com os novos membros pesquisadores, que aqui estão e com cautela irão investigar os relatos, dessa forma os estudiosos devem ser, na frente da população, tratados como soldado, pois irão desfaça-se para coleta de dados. Mas antes de entregar oficialmente esse cargo quero dizer que tenho vários anos de experiência em combates e investigações, mas nunca me deparei com uma missão dessa complexidade. Temos de estar com o psicológico preparado para as coisas que serão vistas e relatadas. Digo isso por que várias vezes foram vistos os objetos que a população relata e se apavora com o que sai deles, no entanto, caro soldados, quem os viu não foram moradores, foram alguns de nossos soldados e eu mesmo.
- No dia 02 de abril, às cinco horas da manhã, há 300 pés de altura, avistamos um objeto luminoso, em formato de uma arraia. O objeto possuía várias luzes, baixa velocidade e uma imensa agilidade, as luzes saíam do objeto em várias direções, atingindo as pessoas. Essa luz causa anemia profunda dormência e, logo depois uma grande dor, devido a perda de sangue da vítima, os moradores colocaram um apelido ao objeto de: “Chupa-chupa”.
- Confesso que tem sido difícil entender essa missão. – Fala Gustavo um tanto emocionado.
Uma forte emoção tomava conta do semblante de Gustavo, que resistia transmitir seus sentimentos, no entanto, podia ser percebido seu abalo emocional. Um forte medo se aproximou de Ricardo que agora pensava como poderia ser útil em uma missão tão complexa e misteriosa.
- Mas hoje é um dia muito especial, eu apresento o novo comandante, comandante Miguel. – Gustavo fala direcionando suas mãos ao novo comandante.
Miguel levanta-se e olha fixamente por alguns segundos em silencio, para a equipe, logo em seguida, com uma voz rígida e segura pronuncia.
- Bom dia soldados! Quero dizer a todos que não vim brincar de discos voadores ou ET’s, pois não acredito neles, tão pouco vim fazer amizades nesse local, quero trabalhar e desmentir toda essa fraude, foi por isso que o governo me enviou, e essa equipe de pesquisadores vieram com o mesmo objetivo, constata que tudo isso é uma faça. Creio que os que viram os objetos estavam com seus psicológicos afetados, por isso temos também uma psicóloga para investigar essa questão. Mudando de assunto, quero dizer, que hoje vamos nos dividir em duplas, para assim trabalharmos toda a semana, essas duplas se espalharão pela ilha para passar segurança a população e relatar os acontecimentos. As duplas são as seguintes... – Nesse momento comandante Miguel divide todas as duplas, com exceção dos pesquisadores.
Ricardo e os outros membros da equipe de pesquisadores estavam assustados com a rigidez e a autoridade de comandante Miguel que agora se mostrava mais rígido.
O comandante dispensa todos os soldados, mas pede que a equipe de pesquisadores e o soldado Gustavo fiquem. Um circulo pequeno é formado enfrente a parte mais alta da sala que era feita de madeira.
- Quem você pensa que é para assustar a equipe dessa forma Soldado Gustavo! – Comandante Miguel fala quase gritando com Gustavo.
Todos tomam um susto com o comportamento Do comandante Miguel... ( continuação amanhã)


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