segunda-feira, 18 de abril de 2011

CAPITULO I, PARTE 14

Claudio
Ao chegar em frente da base, Ricardo percebeu que as horas passaram rápido, pois estava escuro, e olhando para o relógio constatou que eram 20:00 horas. Ao observar seus futuros companheiros de viajem percebeu que todos possuíam um veículo, exceto ele.
Ricardo encontrava-se em frente a uma pequena árvore que decorava a entrada do prédio. Vendo Ricardo solitário, Sérgio se aproxima.
- Olá Ricardo, quer uma carona? – Fala Sérgio.
Ricardo observando a distância que estava da cidade, e o caminho muito estranho até alcançá-la, não pensou em negar a carona de Sérgio.
-Sim, aceito, pois ir caminhando até a parada de ônibus há essa hora, deve ser muito perigoso- Responde Ricardo.
Os dois entram no carro de Sérgio e saem em direção à casa de Ricardo. Ao se distanciarem da base um pequeno sereno caía sobre aquela região, e dentro do carro os dois jovens, muito ansiosos com a viagem conversavam.
- Sérgio, você sendo mais experiente, tem alguma ideia de como vai se desenrolar essa missão, ou o que está nos esperando por lá? – Ricardo faz uma pergunta a Sérgio expressando interesse total em sua opinião.
- Caro colega Ricardo, confesso que tenho muita experiência, apesar da minha pouca idade, mas nunca antes me envolvi em uma missão dessa complexidade, aliás, nunca ouvi falar de missão alguma que englobe fenômenos inesplicáveis- Responde Sérgio, com tantas lacunas como Ricardo.
No decorrer da viagem até a casa de Ricardo eles dialogaram, ambos em busca de conhecimentos extras para a missão que exigiria todos os recursos possíveis, assim, o desenlaçar dos enigmas que surgiam a cada hora que os envolvidos reportavam-se a eles, fortaleciam-se.
Ricardo chega em frente a sua casa, desce do carro e agradece Sérgio.
- Estou devendo este favor a você. – Fala Ricardo.
- Não se preocupe ainda vamos ter muitas chances de você retribuir-me este favor. - Responde Sério com um sorriso leve no canto dos lábios, como se soubesse de alguma coisa ainda oculta a Ricardo.
Sérgio sai em seu carro, enquanto Ricardo entra em sua casa, ao entrar depara-se com a sala humilde e confortável, na qual diversas vezes espalhou vários livros e estudou muito no decorrer dos anos que envolveram a graduação. O jovem joga a mochila em um canto, e senta-se bruscamente no sofá colocando a mão na cabeça.
-Será que tudo isso é um sonho? Será que enlouqueci? Afinal quando irei acordar? Mas não tenho nada a perder, por isso vou viver este sonho ou pesadelo com toda a intensidade necessária. – Pensava Ricardo.
Naquela noite Ricardo organizou todo seu material de pesquisa, e instrumentos que havia ganhado em concursos de pesquisas, como uma lupa com vários aparatos modernos.
A noite passou sutil e lenta para todos, pois a ansiedade estava sendo a maior companheira aos envolvidos na missão.
Na manhã seguinte, Ricardo pegou um táxi, pois estava cheio de malas com diversos materiais, e direcionou para o aeroporto. Ao descer do táxi, em frente ao local de destino, avistou seus amigos na fila do passaporte. Todos cheios de malas e mochilas.
Ao aproximar-se, percebeu que Priscila acenava para ele. Meio sem Jeito Ricardo retribui, pois não sabia realmente o que acontecia. Ao aproximar-se de Priscila não conseguia respirar direito, e seu coração disparava como o de um atleta a minutos do resultado de um grande prêmio.
-Bom dia meus amigos! Não sabia que iria ser tão rápido – Fala Ricardo.
Finalmente todos escutam a voz de Cláudio.
- Não pessoal, vamos em um avião particular, exclusivo para esta operação, por isso está sendo tão rápido.- Ao falar Cláudio expressava uma grande ansiedade misturada com um medo interior, como se ele soubesse o que todos iriam encontrar no Pará.


( Amanhã haverá um capitulo novo, Capitulo II, Em direção a colares, Aguarde...)