segunda-feira, 16 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 33

Foto grupo Animus

Ricardo e Sérgio puseram suas roupas de soldados, pegaram suas mochilas e foram em direção aos moradores que vivenciaram os ataques.
- Ricardo estou me sentido estranho nessa roupa de soldado, eu nunca havia antes imaginado em estar usando essa roupa. - Ricardo fala desconfortável com a roupa.
-Calma, com o tempo você irá se acostumar, mas agora deve fingir que é um soldado, por isso meu amigo sinta-se maravilhosamente bem nesta roupa. – Sérgio alerta Ricardo.
Os dois jovens saíram pelo portão principal da base em direção a um pequeno vilarejo localizado nas proximidades do porto de Colares. No decorrer da caminhada os jovens se deparam com uma estrada longa cercada por arvores exuberantes, mas através de informações tomadas na estrada resolveram pegar um caminho mais curto para chegar à casa de uma das vítimas.
- Vamos Ricardo, segundo aquele homem que nos informou, é por esse caminho que encontraremos a casa da senhora que foi atacada. – Sérgio fala andando e aparentemente expressa despreparo físico ao andar.
- Não sei... Aquele senhor não me parecia muito confiável. – Ricardo fala com receio.
Os dois venciam o caminho e a cada passo que davam o barulho das águas aumentavam e uma pequena casa de barro ia aos poucos surgindo em meio às grandes árvores da região, de repente um barulho muito forte fez com que seus passos parecem e seus ouvidos ficassem atentos para qualquer coisa anormal, o barulho foi aumentando cada vez mais e se  da aproximando dos jovens, os galhos das árvores se balançavam muito, pois estava ocorrendo uma ventania muito forte.
- Afinal o que está escondido e fazendo todo esse barulho. – Fala Ricardo.
Sérgio aos poucos se aproxima da vegetação ao lado da estrada, que estava abaixo das grandes árvores do caminho, nesse instante um cachorro sai com muita velocidade do meio das plantas, passando entre os dois e indo em direção a casa, na qual os jovens investigadores iriam, Ricardo cai no cão com o susto que leva, logo depois os dois jovens sorriem e divertem-se ao lembrar da cena.
A casa agora estava mais próxima, notaram a beleza imensa do local, pois se localizava em frente a um trapiche, em uma das praias mais belas da ilha.
- Vejo que a janela está aberta deve ter alguém em casa. Vou chamar. Olá! Tem alguém em casa! - Ricardo pronuncia em voz alta.
Uma voz distante expressando insegurança e desconfiança respondia:
- Já vou... Tô indo. – Respondia uma senhora.
Aos poucos os passos foram se aproximando da porta, que se  abri.
- Bom dia! Diga sinhô. – Fala a senhora um pouco assustada.
- Bom dia senhora, desculpa o incomodo, sou o soldado Sérgio e este é meu amigo soldado Ricardo, estamos conversando com alguns moradores que viram a luz, para entendermos melhor o que está acontecendo por aqui, pois estamos preparados para trazer a segurança neste comunidade. – Fala Sérgio com seriedade.
- Graças a Deus, Deus escutou minha reza, isso é castigo de Deus, eu acho que é o fim do mundo. – A senhora fala com ansiedade expressando abalo psicológico.
- Queremos apenas fazer umas perguntas para você. – Ricardo fala olhando para o rosto abatido da vítima.
- Vamo sentar aqui embaixo dessa árvore, e bem mais frio. – A senhora direciona a mão para um grande banco de madeira que se localizava em baixo de uma árvore chamada castanheira.
- Qual seu nome? – Pergunta Sérgio, retirando uma prancheta com papel branco e puxa uma canta de seu bolso, para fazer as anotações.
- Me chamo Lurdes – Responde à senhora Lurdes
- Conte para gente o que aconteceu com a senhora. – Sérgio fala.
- Bom meu filho, eu vinha caminhando da casa de minha comadre, pois fui fazer as coisas na casa dela, eu lavo louça, faço comida, sabe né. Era umas seis e meia da noite, quando vinha passando aqui perto nessa estrada ai – Lurdes aponta em direção ao caminho que Ricardo e Sérgio haviam percorrido para chegar a casa.
- Meus filhos eu nunca vi nada parecido, com aquilo, era alguma coisa escura que voava, não deu pra mim vê direito porque soltava uma luz muito forte, essa luz pegou em mim, me deixou dormente e fui perdendo as forças e depois senti muita dor, nessa hora já tinha gritado muito e ai meu visinho correu pra me ajudar.- Lurdes fala como se estivesse vendo o objeto.
- A senhora ficou com algum ferimento? – Pergunta Ricardo.
- Sim, com dois furinhos no meu seio esquerdo, e a médica disse que eu estava com anemia. – Fala Lurdes aparentando realmente palidez.
Enquanto os três conversaram em baixo da árvore alguém se aproximava, Ricardo e Sérgio foram tomados de um forte susto ao reconhecer quem se aproximava.
(AMANHÃ SERÁ INAUGURADO AS TIRINHAS DO BLOG, AGUARDE...)