quinta-feira, 23 de junho de 2011

INFORMATIVO


Você que ainda não leu o romance terá oportunidade de acompanhar a história, pois o blog ficará 12 dias sem publicação diária, devido uma manutenção do sistema. Aproveite e acompanhe essa aventura imperdível. As publicações diárias voltarão ao normal no inicio de novembro de 2011.
Aos leitores pedimos desculpas pelo transtorno, mas estamos trabalhando em prol da qualidade do romance. Continuem a se aventurar!!!
OBS: O blog continuará funcionando neste período, apenas não terá publicações diárias.

sábado, 18 de junho de 2011

CAPITULO IV, PARTE 51

Ricardo e Priscila - Foto retirada da internet

- Queria apenas testar meu comprometimento com a missão e com a preocupação que devemos ter com nossos companheiros da corporação, por isso fez toda essa confusão. – Fala Ricardo com um sorriso forçado.
Dessa forma Ricardo consegue esconder a verdade, pois Sérgio não parecia ser confiável naquele momento.
- Vou tomar um banho! – O jovem astrônomo pega uma toalha e entra no banheiro.
Ricardo sentia-se inseguro, pois estava muito preocupado com Priscila, o clima de desconfiança invadira a base.
- Devo falar com Priscila imediatamente, mas como farei isto sem que os demais soldados percebam minha proximidade com Priscila? – Ricardo continuava pensativo.
O jovem ultraja sua farda e sai para parte central do acampamento. Ao olhar para entrada da base nota que Sérgio aproxima-se.
- Ricardo, você soube o que iremos fazer hoje? – Fala Sérgio.
- Não! O que é? – Pergunta Ricardo com curiosidade.
- Devido os ataques terem se intensificado, no horário da noite, vamos, em equipe, fazer uma cobertura da ilha a noite. – Fala Sérgio.
- Estranho, faz uns três dias que não ouço falar em ataques, e segundo você me falou, essa é uma operação de emergência, mas afinal devemos obedecer a ordens. – Ricardo fala pensativo.
Sérgio volta para a entrada da base, onde mantém um diálogo com Claudio. Nesse instante Ricardo percebe que Priscila se aproxima.
- Priscila preciso conversar com você. – Ricardo fala rápido e baixo.
- Por que está falando desse jeito? – Priscila estranha o comportamento de Ricardo.
- Meu amor, é urgente, preste atenção, nós podemos está correndo algum tipo de perigo, não posso entrar em detalhes aqui, mas hoje a noite teremos uma operação na ilha, com certeza iremos em grupos diferentes, no entanto você direcionará de alguma forma seu grupo para o trapiche central da ilha, eu também farei isto. Às 21 horas estarei a sua espera. Saiba que eu te amo muito meu amor! Mas devemos manter segredo, queria te abraçar te beijar, mas agora posso apenas olhar nos teus olhos e dizer-te amo perdidamente, te espero... – Ricardo fala com muita ansiedade.
- Certo meu amor, eu também te amo muito... – Priscila fala com um grande sorriso em seu rosto.
A jovem Psicologia sai em direção a base, Ricardo fica no mesmo lugar, como se estivesse congelado e apenas observando os enigmas que o assombravam.
- Reunião de emergência na base! Reunião de emergência na base! – Um dos soldados sai correndo gritando em voz alta.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

CAPITULO IV, PARTE 50


Ricardo entra no alojamento pensativo e preocupado, pois muita obscuridade cercava comandante Miguel, que por sua vez investigava Priscila, devido à mesma ter um segredo que poderia se tornar a grande chave para muitas soluções.
Sérgio ainda encontrava-se sentado de cabeça baixa, ao vê Ricardo entrando imediatamente ergueu-se com os olhos fixos em cada palavra do jovem astrônomo.
- E ai Ricardo, ela realmente foi expulsa da corporação? – Pergunta Sérgio.
- Não, era apenas um teste. E eu caí direitinho... – Pronuncia Ricardo.
- Que teste é esse meu amigo? E o que isso tem haver com Priscila? – Sérgio muda a forma de falar ao fazer esse questionamento.
Ricardo estranha a forma como Sérgio fez a pergunta, parecia está mais curioso que preocupado, pois ele não sabia nada sobre relacionamento de Priscila e Ricardo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

CAPITULO IV, PARTE 49


- Ou você é ingênuo ou está fingindo ser... Eu inventei toda essa história de expulsa-la para ter certeza que o primeiro a reivindicar minha decisão fosse o jovem namorado Ricardo, que por se preocupar com namoricos esquece-se de ficar atento na missão, e por conseqüência é atacado!
Muito cuidado Ricardo, mantenha o foco na missão, não quero mais vê você e a Priscila pelos corredores. – Miguel falava com ironia.
- Sim senhor, vou evitar. – Ricardo fala de cabeça baixa.
- Muito bem, quero que as coisas caminhem para frente nesta missão, aliás, algo está a me incomodar e você pode ajudar-me, pois tu és a pessoa mais próxima de Priscila. – Comandante Miguel fala com um grande sorriso no rosto, expressando o surgimento de uma idéia importante que seria capaz de solucionar muitos problemas para ele.
- Não estou entendendo senhor? – Pronuncia Ricardo com mais uma dúvida.
- Fontes me informaram que Gustavo, que Deus o tenha, sabia muitas coisas importantes para o desfecho dessa missão, ele sabia algo que não havia passado para ninguém, até encontrar Priscila. – Fala Miguel com um grande sorriso em seus lábios.
- Como é... Priscila? – Ricardo Franze a testa expressando grande dúvida.
- Não queira fingir que não viu de longe o diálogo entre Priscila e Gustavo, sei que você viu, antes dele ir disse alguma coisa muito importante a Priscila, mas sei também que ele pediu segredo a ela, devido a isso, e sabendo que você é muito próximo dela creio que poderia me ajudar. - Fala Comandante Miguel.
- Senhor creio que não foi nada de mais, Gustavo queria apenas desabafar suas mágoas, mas mesmo assim não se preocupe, vou conversar com Priscila. – Pronuncia Ricardo.
- Espero resposta... Era  apenas isso, pode retirar-se. – Conclui Comandante Miguel.
Ricardo sai Pensativo em direção ao alojamento, a cada passo que dava revia a sena de Priscila dialogando com Gustavo.
- Meu Deus, que segredo é esse que Gustavo revelou a Priscila? – Pensava Ricardo.
- Como Comandante Miguel descobriu que Priscila conversou com Gustavo? E como Miguel soube que eu também olhava? Afinal apenas eu e Claudio estávamos observando... É claro só pode ter sido o Claudio, ele deve ter falado para Comandante Miguel.
- Devo está atento, pois estou cercado de espiões, espero que Priscila não esteja se expondo de mais.

terça-feira, 14 de junho de 2011

CAPITULO IV, PARTE 48

Sérgio - Foto retirada da internet

Ricardo com uma imensa raiva, sai de seu alojamento em direção a base, com uma velocidade acentuada e a respiração muito ofegante chega a porta da sala de Miguel.
O jovem bate na porta e entra sem qualquer complementação, nesse instante comandante Miguel encontrava-se sentado em sua cadeira expressando uma enorme calma, não estranhando nem a maneira  de entrar de Ricardo.
- Quem você pensa que é? Não pode expulsa Priscila dessa missão, ela é muito importante, pois é a única psicóloga dessa ilha! – Fala Ricardo exaltando o tom de voz.
Miguel ainda expressando tranqüilidade levanta-se e aproxima-se de Ricardo olhando fixamente em seus olhos.
- Muito cuidado como você fala comigo, não tenho medo de nada, e às vezes me seguro para não dar ouvido as idéias que recebo de meu instinto selvagem. – Fala Miguel sem tirar os olhos de Ricardo.
- Como eu pensava... – Pronuncia Miguel sorrindo ironicamente com os cantos dos lábios.
- Pensava o quê? – Questiona Ricardo.
- Você está apaixonado por Priscila, e isso não é bom para a missão. Na realidade conheço a importância da presença de Priscila nessa missão, afinal ela é uma psicóloga respeita e no lugar certo, pois tem horas que parece que vamos enlouquecer nesse lugar sem respostas para as centenas de dúvidas, e jamais iria expulsa-la da missão. – Falava Miguel para Ricardo.
Comandante Miguel senta-se e logo em seguida Ricardo, a seriedade der repente transforma  o rosto de Miguel, enquanto Ricardo tentava entender o diálogo.
- Mas afinal... Por que disse que iria expulsa-la? – Questiona Ricardo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

CAPITULO, IV, PARTE 47

Caminho para base - Foto Animus

 (Pedimos desculpas aos leitores, pois ouve alguns dias sem publicações, devido um problema de saúde que impossibilitou o autor de escrever, mas o mesmo se recuperou, continue a se aventurar, a história está imperdível.)

- Creio que algo além da nossa compreensão está provocando o caos nesta ilha. – A médica fala pensativa e ansiosa, expressando uma preocupação profunda.
- Afinal... Em sua opinião, o que está provocando tudo isso? – Pronuncia Ricardo.
Imediatamente a médica muda de assunto, dando a entender que não queria se aprofundar no diálogo.
- Desculpa, mas tenho muitos pacientes para examinar, você está bem recuperado pode se considerar de alta. – A médica fala saído rapidamente da sala sem dar espaço para qualquer outra pergunta de Ricardo ou Priscila.
- Meu amor vamos para a base? Estou recuperado. – Ricardo fala estendendo a mão para Priscila.
Os dois jovens percorreram um caminho cheio de pessoas assustadas e curiosas ao mesmo tempo, diversas idéias e opiniões circulavam a mente daquele povo, mas na realidade ninguém sabia qual mistério estava escondido na ilha.
Aos poucos a entrada da base parecia crescer diante dos olhos dos jovens. O diálogo entre Ricardo e Priscila encurtaram o caminho, agora encontravam-se dentro da base.
- Meu amor vou tomar um banho, nos encontramos na pracinha da base – Ricardo fala entrando em seu alojamento.
- Certo meu amor ...- A jovem Priscila fala sussurrando.
Ao entrar, Ricardo percebe que Sérgio encontra-se sentado em uma cadeira de cabeça baixa, usando a farda da corporação.
- Como vai meu amigo Sérgio! Tudo bem? – Fala Ricardo preocupado.
- Não... Nada está bem, pois o Comandante Miguel vai expulsa, ainda hoje, a Priscila da missão.
- O quê? Não! Ele não pode fazer isso, vou falar com ele agora! – Fala Ricardo expressando raiva e ansiedade.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

CAPITULO IV, PARTE 46

A médica se aproxima de Ricardo para examiná-lo, após a verificação da pressão arterial e outros procedimentos médicos Ricardo estava mais tranqüilo.
- Você está bem melhor, mas aconselho ficar mais um instante em repouso, afinal, com esse comandante de vocês não tem como descansar. – Fala a médica, expressando muita disposição.
- Obrigado pela força doutora. – Pronuncia Priscila segurando as mãos da médica.
- Fiz apenas o meu dever. Desculpe não me apresentei, me chamo Marta. – A médica, ao falar, deixa escapar um longo sorriso.
- Muito obrigado doutora Marta por toda a paciência e atendimento que a senhora tem feito a essa população, admiro a senhora, pela força e coragem que tem transmitido a essa gente, e é por isso que tenho uma pergunta a fazer-lhe. - Ricardo aos poucos, com apoio de Priscila, senta-se a beira da cama.
- Pode fazer a pergunta, estou pronta a lhe ouvir. – A médica inclina-se para ouvir com atenção a pergunta de Ricardo.
- Em sua opinião, o que está atacando as pessoas? – Pergunta Ricardo.
- Tenho certeza que as idéias e opiniões acerca desse assunto exposta pela corporação de vocês é errônea, pois alguns soldados chegaram a mim dizendo que tudo isso se resumia em um delírio coletivo, que espécie de delírio é esse que trás ferimentos, e anemias profundas?
Como é explicado que pessoas de localidades diferentes, sem nunca antes terem mantido nem um tipo de contato umas com as outras, tenham visto o objeto na mesma hora?