segunda-feira, 6 de junho de 2011

CAPITULO IV, PARTE 46

A médica se aproxima de Ricardo para examiná-lo, após a verificação da pressão arterial e outros procedimentos médicos Ricardo estava mais tranqüilo.
- Você está bem melhor, mas aconselho ficar mais um instante em repouso, afinal, com esse comandante de vocês não tem como descansar. – Fala a médica, expressando muita disposição.
- Obrigado pela força doutora. – Pronuncia Priscila segurando as mãos da médica.
- Fiz apenas o meu dever. Desculpe não me apresentei, me chamo Marta. – A médica, ao falar, deixa escapar um longo sorriso.
- Muito obrigado doutora Marta por toda a paciência e atendimento que a senhora tem feito a essa população, admiro a senhora, pela força e coragem que tem transmitido a essa gente, e é por isso que tenho uma pergunta a fazer-lhe. - Ricardo aos poucos, com apoio de Priscila, senta-se a beira da cama.
- Pode fazer a pergunta, estou pronta a lhe ouvir. – A médica inclina-se para ouvir com atenção a pergunta de Ricardo.
- Em sua opinião, o que está atacando as pessoas? – Pergunta Ricardo.
- Tenho certeza que as idéias e opiniões acerca desse assunto exposta pela corporação de vocês é errônea, pois alguns soldados chegaram a mim dizendo que tudo isso se resumia em um delírio coletivo, que espécie de delírio é esse que trás ferimentos, e anemias profundas?
Como é explicado que pessoas de localidades diferentes, sem nunca antes terem mantido nem um tipo de contato umas com as outras, tenham visto o objeto na mesma hora?

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