quinta-feira, 28 de abril de 2011

CAPITULO II, PARTE 22

Foto retirada da internet


- A luz atacou o barco, não sabemos se existe alguém ferido. – Fala o homem, expressando ser muito simples e humilde.
- Mas alguém conseguiu vê essa tal luz? – Comandante Miguel questiona.
- Sim, eu vi, com mais uns dez amigos que estava na beira do rio. A luz saia de um negocio meio redondo, pela distancia não dava para vê direito, pois o foco da luz cobria tudo. Só sei dizer que aquele troço era muito rápido e silencioso. – Ao termino de sua fala o homem afasta-se para beira do rio.
Comandante Miguel não expressava medo ou ansiedade, permanecia frio e calculista, no entanto nos rostos dos demais poder-se-iam perceber o medo e a ansiedade invadindo seus pensamentos.
- Vamos pessoal, pois está entardecendo, devemos ir logo para a área de embarcações, pois o barco que nos levará para Colares deve está quase chegando. – Comandante Miguel fala olhando fixamente para o rio.
Miguel direciona-se aos soldados, chama-os em particular e fica por alguns minutos conversando em voz baixa, quase sussurrando.
- Afinal o que está acontecendo. – Fala Ricardo.
- Acalme-se! Deve está apenas montando alguma estratégia. – Fala Claudio.
- Engraçado uma estratégia sem estarmos participando dela, ou seja, será que não somos confiáveis. - Ricardo fala com desconfiança.
- Pessoal vamos retirar nossos matérias do carro, pois nossa embarcação está nos esperando logo mais a diante. – Pronuncia Miguel.
- Senhor, onde ficaram os carros? – Fala Priscila.
- Não se preocupe Priscila ficaram bem guardados. – Fala Miguel
Todos retiram suas mochilas e matérias de dentro dos carros e direcionam-se para o barco que estava os esperado. Ao aproximarem-se ficaram um pouco assustado, pois o barco era pequeno e tinha com uma cobertura de plástico amarrada com arames.
- Acho que vai fazer muito frio nessa viagem, vou usar minha jaqueta. – Fala Priscila, muito nervosa, retirando uma jaqueta de sua mochila.
- Senhor comandante, e os outros dois soldados? – Questiona Ricardo.
- Os soldados guardaram os carros e irão apenas amanhã para a ilha. – Fala comandante Miguel.
Todos entraram no barco, que aos poucos vai se afastando da beira do rio, e dos curiosos que agora estavam longe, assim como longe estavam os pensamentos de Ricardo.
A noite estava caindo lentamente, não muito longe se encontrava a embarcação que havia sido atacada, os gritos aviam cessado e várias canoas, juntamente com um barco pequeno, dava acessória resgatando alguns feridos.
Comandante Miguel encontrava-se sentado próximo ao condutor do barco, um homem com uma blusa listrada e um chapéu de palha, mas de repente Miguel ergue-se e pede para aproximar a canoa do barco atacado, nesse instante Priscila, que era mais próxima de Ricardo, abraço-o fortemente segurando em suas mãos.
- Me assusto a cada instante. – Priscila fala quase sussurrando no ouvido de Ricardo.
- Acalme-se minha amiga, vai dar tudo certo vamos apenas investigar, além disso, vou te proteger a todo custo. – Ricardo também fala com tom baixo, correspondendo o abraço de Priscila.
- O brigado Ricardo. – Agradece Priscila.
O barco estava quase se aproximando do outro, quando algo estranho foi observado por Sérgio.
- Olhem, pessoal! Olhem! – Ricardo fala apontando seu dedo para a embarcação atacada.
- O que aconteceu Sérgio? – Fala Ricardo muito assustado.