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terça-feira, 12 de abril de 2011
CAPITULO I, PARTE 10
Foto Grupo Animus |
- Quem poderia está ligando-me neste horário, talvez um de meus amigos da faculdade. – Ricardo retira o celular do bolso e atende.
- Alô!? – Atende Ricardo.
- Olá caro Ricardo, muito bem... Está no caminho certo, continue caminhando, não se preocupe, é uma simples reunião. – Responde uma voz conhecida de Ricardo.
- Quem está falando? – Questiona Ricardo.
- Você sabe quem está falando. Espero-te, continue a caminhar!- A ligação é cortada
Ricardo, com toda a certeza de está sendo observado, passa a olhar disfarçadamente a sua volta, no entanto nada de anormal ele percebeu.
A cada instante a cerca que delimitava aquela base aproximava-se mais, e assim o jovem Ricardo pode perceber dois soldados armados que se encontravam no portão principal. Em cima do portão um aviso em letras grandes: Centro de pesquisas tecnológicas.
O portão da base era muito grande, mas no centro dele existia outro pequeno portão. Em cima da grande cerca que delimitava a área, vários arames entrelaçavam-se. Embaixo dos arames, na parte central do portão, um letreiro amarelo com uma caveira chamou atenção do jovem Ricardo, nele estava escrito: Perigo! Cerca elétrica.
- Qual o motivo para esse lugar ter tanta segurança? – Ricardo questionava-se em pensamentos.
- Boa tarde! Estou com uma reunião marcada nesse horário, gostaria de informar-me onde acontecerá. – Fala Ricardo meio inseguro.
-identifique-se – diz um dos soldados.
Uma rigidez na voz e com os olhos vidrados em Ricardo.
O jovem astrônomo mostra a identificação, e com a permissão dos guardas segue em direção a entrada interior da base. A cada etapa ultrapassada daquela enorme fortaleza, crescia mais as interrogações dos sigilos e mistérios em torno de uma missão ainda não muito clara.
Ao entrar no corredor principal que daria acesso a sala de reuniões, Ricardo passa por uma série de aparelhos de segurança contra fraudes e espionagens. Sempre um homem forte e robusto com óculos escuro e sem um pouco de simpatia o acompanhava, até chegar à sala de reuniões.
Quando a porta se abriu, Ricardo percebeu que a sala de reuniões era menor do que pensava. Havia uma grande mesa de mármore rodeada de cadeiras coberta em couro. Ao lado direito da mesa, uma jovem muito bonita com os cabelos longos, alta olhava-o profundamente, aquele olhar e aquele sorriso fez Ricardo esquecer por um instante toda onda de mistérios que circulava em torno da missão. Mas a esquerda um homem lia um livro com muita atenção, a sensação que transmitia é que ele não estava enxergando ninguém naquela sala.
Ao lado do homem que estava lendo, um jovem de aproximadamente 25 anos, vira seu olhar para porta.
- Boa tarde!- Fala o jovem.
- Boa tarde!- Responde Ricardo.
- Entre, fique a vontade. Não estranhe tanta preocupação com a segurança a sua volta. – Fala o jovem sentado ao lado da jovem.
- Estranhei um pouco, não estou muito acostumado com isso. – Fala Ricardo meio desconcertado.
- Você deve ser novo nesse ramo, meu nome é Sérgio, e o seu? – Pergunta Sergio.
- Me chamo Ricardo – Ricardo aproxima-se da mesa e senta-se ao lado de Sérgio em frente à bela moça.
- Boa tarde! Me chamo Priscila, Seja bem vindo Ricardo – Fala a moça, apertando as mãos de Ricardo e olhando fixamente em seus olhos.
Naquele instante Ricardo viu algo diferente nos olhos da jovem Priscila, um brilho mágico em seu olhar transmitia coragem, e ao mesmo tempo aquecia seu peito, que por instantes sentia a sensação que algo queimava e gelava ao mesmo tempo dentro de si.
- Obrigado!- Responde Ricardo.
Apenas uma simples palavra de agradecimento pode sair dos lábios de Ricardo.
- Não se preocupe Ricardo, a reunião está próxima de iniciar, estamos esperando o comandante. – Fala Sérgio.
Ricardo sentiu-se acolhido, no entanto o senhor continuava lendo um livro sem retirar os olhos do papel, parecia que não havia ninguém na sala para ele.
De repente todos os olhos se voltaram para porta...
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