sábado, 28 de maio de 2011

CAPITULO IV, PARTE 43


- Não precisa nem me falar, você foi atacado pela luz. – Fala a enfermeira naturalmente.
- Como você sabe? Eu ainda não falei nada. – Todos os dias alguém vem a este posto médico em busca de ajuda por terem sido atacados por uma luz. Sempre a mesma coisa é constatada nos exames, anemia, e nas mulheres dois furos no seio esquerdo, parecidos com furos de agulhas. - A enfermeira Cíntia fala expressando um pouco de angustia.
Ricardo sentia que realmente estava se comprometendo ainda mais com a missão, pois queria desvendar o grande mistério que envolvia as luzes e o desespero da população.
- A população está apavorada, muitas pessoas estão saindo de Colares, pois todo dia alguém é atacado, esse povoado está virando um lugar de medo e mistérios. – Cíntia falava expressando cansaço.
- Nem precisa me falar, esses gritos que ouvi há instantes foi de alguém atacado vindo atrás de ajuda. – Ricardo pronuncia com curiosidade e medo.
- Sim, como várias e várias pessoas que chegam apavoradas. - Fala Cíntia.
Enquanto Cíntia conversava com Ricardo alguém abria a porta com rapidez, fazendo com que a luz do dia entra-se na sala.
- Ricardo! Ricardo...