sábado, 21 de maio de 2011

CAPITULO IV- O SEGREDO - PARTE 38

Ricardo e Priscila

- Diga-me, o que sabe sobre o soldado Gustavo? – Questiona Ricardo.
 – Comandante Miguel, tem quase certeza que ele poderia ser um espião da força estrangeira, pois há alguns países interessados nesse caso. – Fala Sérgio em tom baixo.
- Será que isso é verdade? Mas... Afinal devemos está com os olhos bem atentos mesmos. – Ricardo fala com pensamentos contrários, mas não queria se expor expressando o que realmente pensava, pois poderia causar polemicas.
Ricardo guardava em seu intimo os medos os enigmas de uma missão obscura e incerta, onde cada passo deveria ser milimetricamente calculado. Logo após comandante Miguel pedir a atenção de todos no refeitório ele pronuncia:
- Peço um minuto da atenção de todos, pois tenho um comunicado triste a fazer. Nesta manhã, o soldado Gustavo estava deixando esta ilha a barco, mas infelizmente o barco que ele estava afundou no meio do percurso. No entanto apenas o corpo do condutor do navio foi encontrado, por isso nesta tarde todos estarão envolvidos na busca do corpo de nosso amigo Gustavo. – Comandante Miguel fala com naturalidade, sem expressar abalo com a notícia.
Todos ficam assustados, vários comentários quebram o silencio do refeitório, Priscila direciona seu olhar para Ricardo, que localizava-se próximo a entrada, a jovem expressava ansiedade e medo.
Ao terminar o almoço todos os soldados saíram em direção ao local do acidente, naquela tarde empenharam-se na busca. Foi uma tarde de esforços, pois a procura ocorreu a barco, a nado e em trilhas.
Após toda a tarde Miguel chama a atenção de todos.
- Soldados... Fizemos o que foi possível, mas infelizmente não conseguimos... São dezoito horas vamos nos recolhermos.
Nesse instante Priscila, Ricardo e dois soldados amigos de Gustavo se se aproximam de Miguel, todos estavam cansados e cabisbaixos.
-Senhor, pedimos permissão para ficarmos mais um pouco. – Fala Ricardo cansado.
- Será inútil, você procurou juntamente com os outros a tarde inteira, mas se é a vontade de vocês, em respeito à memória de Gustavo vou conceder. – Miguel fala ironicamente.
Todos saem apenas os quatros soldados ficam ainda procurando nas encostas do rio, após um período todos foram vencidos pelo cansaço, e resolveram voltar à base. Os dois soldados foram mais a frente, enquanto Priscila e Ricardo diminuíram seus passos.
- Priscila estou muito preocupado com você, pois antes de partir Gustavo falou alguma coisa para você, desconfio que Foi por saber demais que ele morreu. – Fala Ricardo com a voz tremula de cansaço.
- Também suspeito disso, e um grande medo toma conta de mim. – Priscila fala olhando fixamente para Ricardo, pedindo ajuda através de um olhar profundo.
- Então me fala o que Gustavo falou a você, para que eu possa te ajudar. – Pronúncia Ricardo.