quarta-feira, 18 de maio de 2011

CAPITULO III, PARTE 35

Foto grupo Animus

O senhor pescador empurrava a canoa em direção ao rio, enquanto gritava para chamar a atenção dos outros pescadores. No momento que a canoa encontrou a água, Ricardo sem pedir permissão entra na canoa e pega um remo, logo em seguida o pescador faz o mesmo, os dois saem desesperado para o local do acidente, em quanto Sérgio apenas olha a distância sem poder fazer nada.
Muitos pescadores apareceram alarmados com os gritos do senhor pescador e com o pedido de ajuda de Sérgio, que por sua vez incentivou os pescadores a entraram no rio com suas canoas em prol do resgate. Mas foram três horas de busca e nem um vestígio de Gustavo, que desaparecera juntamente com sua embarcação e o condutor do barco.
Todos desistiram e estavam voltando, Ricardo cabisbaixo e calado não tirava de seus pensamentos a imagem de Gustavo pedindo ajuda.
- Pessoal! Acho que tem alguém boiando na bera do rio! – Pronuncia um dos pescadores direcionando seu braço para a vegetação ciliar.
Os pescadores avistaram um homem com uma calça branca e uma blusa azul, jogado a beira do rio, flutuando sobre a água e preso no galho das árvores.
- Realmente é uma pessoa! Rápido! Ainda pode está vivo. – Pronuncia Ricardo com uma ansiedade muito grande.
A cada instante que o barco se aproximava, Ricardo esperava esperançosamente que fosse Gustavo, pois no meio da tragédia o jovem astrônomo chegava à conclusão que Gustavo era o único que realmente conhecia a missão.
Ao aproximarem-se, dois pescadores seguraram o homem e o colocaram na canoa, notaram que aviam marcas e ferimentos em sua cabeça.
- Provavelmente na hora que o barco estava afundando ele recebeu um forte baque na cabeça, por isso que está ferido. – Fala um dos pescadores, enquanto Ricardo se aproxima e verifica a pulsação do homem desmaiado.
-Pessoal... Ele está morto! – Ricardo pronuncia com tristeza mesclada ao susto de uma sena forte.
- Coitado, se não fosse a pancada tinha conseguido nada até o trapiche. – fala um dos pescadores, retirando o chapéu de palha da cabeça.
- E Gustavo, por que não nadou até o trapiche também? E se ele morreu, onde está seu corpo? – Dúvidas invadiram os pensamentos de Ricardo, se expandindo para os demais.